Os centros de força ou centros vitais são conhecidos desde a
antiguidade, principalmente na cultura oriental, sob o nome de chakras, palavra
de origem sânscrita, significando “roda”.
Os centros de força
são vórtices energéticos, espécie de “redemoinhos”, que giram de forma contínua
em sentido horário além de promoverem um movimento oscilatório em sentido
perpendicular ao corpo, tendo basicamente a função de expelir ou captar a
energia vital necessária à manutenção vital do ser humano.
Encontram-se localizados nos limites mais densos do corpo psicossomático
servindo de processador e via de acesso da energia que circula deste para o
corpo físico e vice-versa. Serve ainda
como filtro da energia vital circulante e distribuidor desta mesma energia,
entre diversas outras funções, ainda desconhecidas para nós.
A movimentação e o estado dos centros de força podem ser
constatados através do uso do tato magnético, forma de se “visualizar” e
diagnosticar a situação energético-vital de alguém através das sensações
percebidas nas mãos ou até braços do operador. Este recurso era bastante
utilizado pelos magnetizadores do passado sendo pouco utilizado pelos passistas
espíritas. Porém, sendo bem desenvolvido e bem analisadas as sensações captadas
através dele, pode ser um importante e seguro instrumento anímico para a
detecção das desarmonias e deficiências dos pacientes, bem como pode revelar
inúmeras informações sobre as condições energéticas dos mesmos. A movimentação
do centro de força pode ser constatada também através das sensações percebidas
pelo passista em si mesmo, desde que se encontre atento a isto, e que serão
muito mais ricas quanto mais experiência este tiver. As sensações serão
diferenciadas de acordo com o centro de força em atuação e o grau de
sensibilidade do passista.
Os centros de força estão localizados em diversas partes do
perispírito podendo ser classificados como principais, secundários, terciários,
etc, a depender da importância da tarefa realizada por cada um.
Geralmente, são
considerados como principais os sete centros de força seguintes: coronário,
frontal, laríngeo, cardíaco, gástrico, esplênico e genésico (ver figura acima).
Apesar de, normalmente, não exercerem funções principais,
consideramos como de grande importância mais dois centros: o umeral, situado no
final da coluna cervical e o básico ou coccígeo, localizado na coluna sacrococcígea,
na região perineal.
Vamos analisar
algumas das atribuições dos centros de força.
EMISSOR DE ENERGIA VITAL
Nós emitimos a nossa energia em diversas situações:
a) quando estamos aplicando um passe: diante da
vontade do passista em fazer doação de suas energias para alguém, os seus
centros de força tomam naturalmente uma posição ativa e iniciam o processamento
das energias, adaptando-as ou colocando-as em condições de serem transmitidas,
ou seja, preparando-as para que sirvam à finalidade almejada: no caso, a cura.
Os centros de força então, através de uma impulsão que podemos chamar de força
ou componente centrífuga, emitem a energia.
Pode
acontecer, por inexperiência, que a energia não seja emitida com equilíbrio em
relação à potência e quantidade, necessitando de prática para que o passista
consiga o controle da energia emitida a fim de não vir a sofrer consequências danosas
devido a uma doação excessiva, bem como o paciente, pelo mesmo motivo, não
venha a passar mal ou a sentir certos
desconfortos.
b) de forma natural e involuntária: qualquer indivíduo
pode, inconscientemente, ter os seus centros de força trabalhando por processar
a energia vital preparando-a para emissão. Não conseguindo emiti-las de forma satisfatória,
ficam os fluidos estacionados naqueles, causando dificuldades no fluxo de
energia do interior para o exterior, já que a sua entrada encontra-se como que vedada
por acúmulo fluídico.
c) nas trocas de energia com o ambiente: permutamos
energia com o ambiente e com outras pessoas, constantemente. Pode-se
comprová-lo quando, muitas vezes, após uma rápida conversa com algum conhecido,
o mesmo diz que se sentiu bastante leve tendo conversado conosco. De outras vezes
acontece o contrário: sentimo-nos “pesados” ou angustiados, depois de um breve
encontro ou mesmo de um aperto de mão com alguém. Houve uma troca de energética
onde assimilamos a energia que o outro emitiu e a depender do nosso padrão
energético no momento, por uma questão de sensibilidade fluídica, iremos nos
sentir bem ou mal, de acordo com a compatibilidade existente entre os fluidos
do doador e do receptor, mesmo que os fluidos não sejam “maus”. Também pode
ocorrer mal estar ou certos desconfortos, devido ao processo que nós espíritas
chamamos de sintonia.
d) eliminação de resíduos energéticos: seja
nos processos de metabolização, básico seja de assimilação da energia vital nos
diversos departamentos dos nossos organismos físico e perispiritual, sempre
podem sobrar resíduos fluídicos. A depender da localização destes fluidos, eles
poderão, caso estejam a nível físico, ser eliminados através dos processos como
suor, expiração, fezes, urina, ou pelos centros de força, se os fluidos
estiverem situados a nível perispiritual. Muitas vezes acontece que os fluidos
residuais não são eliminados de forma satisfatória, devido a alguma desarmonia
nos centros de força, causando acúmulos desagradáveis nas adjacências dos mesmos
ou ainda no interior do organismo fisiopsicossomático.
A doação de energia através do passe é
importante - apesar desta ser apenas uma das muitas facetas do trabalho de cura
pelo passe - pois através dela podemos suprir as necessidades fluídicas do
outro, seja por causa da carência de energia vital, seja por desqualificação da
mesma. Podemos citar um exemplo: quando estamos resfriados, nosso organismo,
graças à presença nele da energia vital, pode suprir as suas necessidades
fisiológicas e providenciar o seu pleno restabelecimento apesar de que com a
ajuda de um medicamento, poderia ser mais rápida a recuperação da saúde.
Se este medicamento for o suprimento
energético do passista, haverá o reforço de energia desejado para o restabelecimento
do organismo, bem como a inoculação de energia mais harmônica, propiciará a
renovação das energias doentias do paciente, seja por substituição, seja por
transformação.
Continua....
Adilson Mota Revisado por Jacob Melo
Leia a continuação da matéria aqui:
Centros de Força – 2.ª Parte
Leia a continuação da matéria aqui:
Centros de Força – 2.ª Parte
Um comentário:
Caros amigos Adilson e Jacob,essa matéria sobre os chacras são de fundamental importância para o esclarecimento dos iniciantes, gostei muito pelos detalhes que são frisados,pelo fato de está estudando com o Gil Cruz aos domingos, fiz uma boa assimilação do texto, então o meu muito obrigado amigos.
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