Evento: Entremediuns 2010 (Continuação)
Por: Jacob Melo em 23.10.10
13- Qual seria o tempo adequado para
magnetização da água?
Jacob- É
variado; vou dizer um tempo mínimo: que nunca seja menos que 3 minutos. A gente
se espanta com isso. Barão du Potet, neste livro que será lançado em abril do
ano que vem, ele diz que fez uma terapia com um dos seus pacientes e que ele
não precisou magnetizar muito tempo a água, que foi uma magnetização muito
rápida, de apenas 15 minutos.
Dá para ter uma idéia do que
a gente está fazendo? Agora, quando a gente pensa que o Barão du Potet era um
excelente magnetizador com um potencial magnético lá em cima, ele achar que 15
minutos foi uma magnetização rápida... O que a gente está fazendo com a nossa?
14- As
águas dos pacientes podem ser magnetizadas todas ao mesmo tempo?
Jacob- Não,
sugiro que não. A depressão é uma doença única, mas os graus são totalmente
diferentes. No nosso caso lá no LEAN nós temos muitos magnetizadores, e temos
várias pessoas em tratamento em vários níveis de profundidade de depressão; se
a gente faz uma magnetização única para todos, vamos ter que ter um padrão, que
nem vai poder ser muito, para o caso pior, nem vai poder ser pouco para o caso
melhor, vai ter ser médio; então para um vai ficar forte e para outro fraco.
Por isso o ideal é magnetizar uma a uma. E, mais ideal ainda em termos técnicos
é que o mesmo magnetizador que aplicar o passe magnetize a água. Porque quando
o magnetizador aplica o passe em uma pessoa há o pressuposto que já se
estabeleceu uma relação magnética, e se já está estabelecida a relação
magnética e o mesmo magnetiza a água, essa já vai ter um padrão que o paciente
identifica mais facilmente e, portanto, a assimilação é melhor do que
eventualmente pegar um padrão que você não identifique.
15- Quais os indicadores que
nos dão a certeza de que o paciente está pronto para trocar de nível no
tratamento TDM?
Jacob- Sugiro
que leiam o que está no livro (A cura da depressão pelo Magnetismo, nova
edição), a mudança de um nível para o outro. Mas, tem que ser pelo menos a
conjugação de duas informações: a do paciente e a do passista. Nem a do
passista sozinho é boa, nem a do paciente sozinha é boa.
Um paciente de depressão
grave e longa, ele vai dizer que está excelente muito rápido, e como ele quer
sair do tratamento com a melhora, não quer nem ir para o nível 2, nem para 3;
ele quer mesmo é ir embora.
Então a gente precisa saber o
que o paciente está dizendo e o que o passista vem sentindo. Mesmo que a gente
troque de passista, os casos de TDM a gente vê que as descrições são muito
parecidas; quando a pessoa começa sentir o funcionamento do esplênico e baço,
começa a ter menos necessidade de dispersão na aplicação do TDM, e aí os
passistas começam a notar que estão aplicando menos, que o paciente reage. Além
da entrevista você tem o visual. Um paciente em depressão profunda, quando
chega ele não reage, não diz nada; depois de certo tempo começa a demonstrar
reação e na entrevista diz se está tomando muito remédio, se já diminuiu os
remédios, e você vai juntando as informações. Quando ele diz que está bem, e
visualmente você percebe que ele está bem, neste momento você começa a
experimentar pequeno concentrados e observa o transito fluídico, e é aí onde se
precisa ter um bom tato magnético, sem tato magnético é complicado.
Teoricamente é complexo, porque como você vai dizer que colocou um fluido num
determinado local e vai observar para onde ele foi, então você tem que ter a
capacidade de identificar e acompanhar, é como um scaner, então você injeta um
contraste e vai scanear para ver para onde o contraste foi. Se estiver funcionando
bem e não estiver ficando concentrado, este paciente já está praticamente na
condição do TDM II.
Mas, se você colocou, fluido
e quando chega num determinado ponto tem concentrado e faz pequenos dispersivos
e continua concentrado, ele está transitando, mas não está bem ainda. Quando a
paciente vai para o TDM II o esplênico já deve estar funcionando bem e, por
medida de cautela, um paciente recém entrado no TDM II, deve ser observado
direitinho, porque se ele não tiver sido bem orientado na mudança ele provavelmente
vai voltar para o TDM I.
16- a respeito do tato magnético, com
treinamento é possível adquirir?
Jacob- É
possível. O problema do tato magnético, esse foi outro erro grave do meio
espírita, Allan Kardec fala de dupla vista desde o Livro dos Espíritos, e ele
diz, precisamos educar, precisamos desenvolver isso, e a gente hoje não sabe
nem o que é dupla vista, e o tato magnético nada mais é do que dupla vista.
Quando jogamos isso fora perdemos um monte de coisas, então, o tato magnético
Allan Kardec já sugere no Livro dos Espíritos e a gente tem que desenvolver.
Kardec pergunta aos Espíritos
se é possível desenvolver faculdades que não temos: Sim. É possível. Transmitir
o poder não, mas quem já tem pode orientar e instruir quem não tem. É textual,
então é possível. Agora, em algumas pessoas vai ser muito lento, em outras vai
ser quase que instantâneo.
E outra dificuldade que nós
temos é que existe muito pouco ou quase nenhuma literatura específica sobre
isso. Para vocês terem uma idéia, neste ano de 2010 pela primeira vez eu fiz
uma seminário de tato magnético, e o primeiro que eu fiz não foi nem na minha
Instituição, foi na Florida; eles insistiram e eu não queria fazer, e a
condição que fiz foi de que só estivessem presentes pessoas que já trabalhavam,
não era que já tinha estudado não, era que já estava trabalhando. Por quê?
Porque senão fica parecendo que é mágica, e não é mágica. Se você não tiver uma
boa base você vai pensar que tudo aquilo é sugestão, indução e não é.
O segundo seminário que eu fiz
foi na minha Casa, já que fiz um fora tinha que fazer um na minha Casa, foi num
final de semana e nossos trabalhadores deram uma melhorada muito grande no
trabalho, mas também não permiti nenhuma pessoa de fora, só os nossos
trabalhadores. E com experiências simples tivemos resultados fantásticos, tipo
uma pessoa que nem sabia que tinha sensibilidade, e um outro novato que não
sabia que tinha a possibilidade de ter uma projeção fluídica tão grande, e
durante o seminário fui observando quem tinha mais sensibilidade e quem tinha
menos e no final, uma dessas duplas, que nem um nem outro sabia o que ia fazer
porque em nenhum momento eu disse o que iriam fazer. Coloquei 3 de costas e
mais 3 nas costas deles, chamei um por um e disse no ouvido o que eu queria que
eles fizessem. Pedi a mesma coisa, mas eles não sabiam. E foi impressionante
porque a pessoa que estava na frente, num dos casos, eu pedi que empurrasse a
outra, sem tocá-la até que ficasse prestes a cair, estavam de pé. Ele olhou
para mim e riu como quem diz: ah! E isso vai funcionar? E na hora que ele
estabeleceu a relação magnética ele retesou, e ele foi empurrando e o outro foi se projetando para frente,
até que disse: me segurem que vou cair! Quando estava totalmente pendente, que
uma pessoa numa condição natural teria caído, eu fiz sinal e ele começou a
puxar a mão e veio até começar a cair para traz. Não era mágica, não era
hipnose, não era indução, era força magnética.
Se você consegue chegar a um
ponto em que seu tato lhe permita ter essa manipulação, imagina você saber onde
se localiza ou não um tumor. Agora você só vai começar a treinar para
reconhecer um tumor no dia que você começar a pegar pessoas com tumores e
examinar o que é um tumor no seu tato, porque muitas vezes para uma pessoa é calor,
para outra um choque, para outra um vazio, para outra uma repulsão, para outra
uma atração, e cada um vai interagir de forma diferente. Se eu não posso
perguntar nada ao paciente, eu não vou saber disso nunca.
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