ATÉ QUE
PONTO A CONFIANÇA DO MAGNETIZADO INFLUENCIA NOS RESULTADOS DO TRATAMENTO MAGNÉTICO?
Costumo
citar em algumas palestras que o grande médico norte-americano, Dr. Carl
Simonton, um dos mais renomados médicos oncologistas do planeta, usava iniciar
suas anamneses junto aos seus pacientes com uma pergunta bastante simples: “O
que você quer vindo me procurar?”. Quando o candidato a paciente respondia que
desejava ser curado por ele, invariavelmente o Dr. Simonton dizia que não
poderia proceder o atendimento, e de nada adiantava o paciente insistir, pois
ele não o atenderia. Todavia, se o candidato respondesse que ali estava porque
queria se curar, logo ele o admitia como possível de ser tratado. O que isto
queria dizer? Simples: quem quer se curar precisa querer fazer parte da luta e
não simplesmente se entregar para que outrem o cure. E veja-se que, no caso,
estamos nos referindo à medicina tradicional.
Não podemos
negar que o Magnetismo, recebido com maior confiança tem, nesse fator, um
elemento bastante considerável no tocante aos seus resultados.
O que não
podemos, de forma alguma, é concluir que esse fator seja o mais relevante de
todos ou que sem ele a ação magnética ficasse de mãos atadas. Não é isso, pois
tem pessoas que se curam, magneticamente falando, sem colaborarem com o
tratamento ou, em outras circunstâncias, quando ele está em coma ou em estado
de alta perturbação mental, ainda assim tudo parece funcionar como se “o vento
estivesse a favor”.
Mas quem
magnetiza já sentiu na própria pele – ou usinagem, como seria melhor expressar
– o quão mais penosos e tensos ficam os procedimentos em pacientes refratários,
ao contrário da maior facilidade que oferece o enfermo que se ajuda e colabora
com a terapia.
O
Magnetismo, como a querer por em cheque quase todas as afirmativas que se faz
sem que se medite, reflita e se observe a realidade dos fenômenos com a lente
da perspicácia e da íntegra honestidade, costuma deixar muitos vieses para que
melhor avaliemos e valorizemos essa prática que é, em verdade, muito mais uma
ciência grave, séria e profunda, do que o simplismo de uma larga maioria vive
ensejando ao mundo.
Simplesmente
acreditar no magnetismo tem valor bastante ponderável, mas ele, por si só, não
é suficiente para promover as curas e mudanças que se busca alcançar. Daí ser
relevante que tanto o magnetizado como o magnetizador se esforcem para obter o
melhor, fazendo cada um sua parte no processo e rogando a Deus e aos Amigos
Espirituais que concluam os trabalhos sempre em nome da Vida e do Amor.
JORNAL VÓRTICE ANO VII, n.º 01 - junho – 2014 Pág.
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