CANAL DOS IMPULSOS ESPIRITUAIS
Sendo o Espírito a fonte da inteligência e dos sentimentos,
fica claro que dele é que partem todos os impulsos capazes de movimentar o
perispírito e o corpo físico, de vibrações mais lentas, mais aptos, portanto,
para a interrelação com os campos mais densos. Os impulsos espirituais (vontades,
percepções, sentimentos, emoções, pensamentos, etc.) em forma de energia,
atingem e influem no organismo físico tendo como intermediário o psicossoma. O
inverso também é verdadeiro, ou seja, toda a influência externa captada pelos
sentidos físicos, chegam ao Espírito utilizando o perispírito como meio de
acesso. Este, por sua vez, envia a energia vinda dos campos espirituais para o
campo mais denso e recebe deste a influência, utilizando os centros de força
(especialmente o coronário) como processadores da energia eletromagnética nas
suas idas e vindas de um campo a outro a fim de adaptá-la ao meio no qual terá
que penetrar – conforme esquema abaixo.
O centro coronariano, por sua vez, tem a sua ligação com a
glândula pineal, considerada glândula da vida mental, que coordena e estimula o
funcionamento de todo o aparelhamento físico através dos implementos cerebrais.
Ainda dentro desta função, os centros de força funcionam
como intermediários do processo de bio-plasmagem exercido pelo perispírito para
com as células físicas, impondo-lhes, por ascendência vibratória e por
consistir no automatismo provindo da fonte espiritual, formas e funções
específicas dentro do organismo físico. Isto é conseguido tendo os centros
vitais como canal da informação orientativa provinda dos campos mais sutis do
perispírito, que por sua vez recebe a injunção do Ser Espiritual, apesar de que
este processo também deva acontecer, apesar do menor vigor, através da ligação
de cada célula do corpo físico - que também são micro centros vitais - com o
psicossoma.
Neste ponto, faremos uma citação do livro Correlações
Espírito-Matéria onde o médico e estudioso espírita Jorge Andréa lança uma
hipótese dedutiva a respeito de como e onde a energia perispiritual aportaria
na matéria.
“Emitimos a possibilidade de que, nos centros nervosos,
particularmente na célula nervosa, a energética espiritual vinda do centro
(Espírito) espraia-se de modo bem característico. Sendo o núcleo da célula
eletronegativo, este é o ponto por onde a corrente centrífuga positiva deve
aportar eprocurar difundir-se. A região nuclear mais apropriada à canalização
das energias vindas da zona inconsciente (Espírito), seria o nucléolo; daí, as energias
se espalhariam por todo núcleo, particularmente, nos cromossomos, sofrendo
profunda elaboração nos genes, atravessando a membrana nuclear, e a maioria dos
feixes energéticos iriam em busca do centro celular (eletropositividade) que deverá
ser a zona difusora da energia vital para todo o corpo da célula.
“Alguns feixes energéticos da zona cromossômica devem passar
diretamente para o corpo da célula, sem tocarem no centro celular, estação
distribuidora por excelência; assim, passando diretamente sem maior controle,
pela intensidade e concentração desses excessos energéticos, determinariam a formação,
no citoplasma celular, de pequenas unidades-cargas, núcleos de energia concentrada
a serem utilizados pela célula na medida de suas necessidades. Estas unidades-cargas
seriam representadas pelos mitocôndrios das células. “Os feixes que
atravessariam a membrana nuclear, e devidamente canalizados para o
centro-celular, por atração e afinidade, penetrariam o centríolo, onde sofreriam
novas filtragens adaptativas e, pelos filamentos asterianos, encaminhar-se-iam
para o citoplasma da célula nervosa atingindo os vórtices atômicos dos
corpúsculos de Nissl. Nesses vórtices, a energia da corrente centrífuga seria
totalmente absorvida e novas vibrações, de características diferentes,
surgiriam e se lançariam nas neurofibrilas da célula com consequente
distribuição pela cadeia nervosa, sob forma do conhecido impulso nervoso. A passagem
deste influxo nervoso nas neurofibrilas não seria totalmente livre, porquanto,
a rede dos dictossomos ou aparelho de Golgi, pelo seu aspecto, seria um campo
de controle e regulação da força distributiva da corrente já transformada em
influxo nervoso.”
Mais adiante, o escritor amplia os conceitos: “Pela disposição
do cromossomo, o gene encontraria seguro apoio e boas condições projetivas de
seus impulsos nas telas físicas. Este ponto ou região de projeção dos genes no ADN
cromossômico representaria o momento em que o perispiritual demarcaria a zona
física, especificamente na unidade atômica por intermédio de seus mésons,
partícula que se caracteriza por sua fácil circulação nos campos do gene
(terminações do perispírito – dimensão perispiritual) e campo do ADN (cromossomo
físico –dimensão física). No “espaço” entre os mésons, o de característica
perispiritual e o de característica física, haveria o intercâmbio entre as suas
respectivas telas, onde a dimensão perispiritual se transformaria na de característica
física.”
Complementando o exposto, os mésons são partículas de peso
mediano (daí o termo) que fazem parte do núcleo atômico juntamente com uma infinidade
de outras partículas como os prótons (partículas positivas) e os nêutrons
(partículas de carga neutra). Os mésons servem assim de intermediários entre os
dois mantendo a coesão do núcleo do átomo.
Assim, entendemos que a energia apreendida pelos centros de
força e enviada em direção à matéria, sofreria um processo de adensamento pelo
próprio centro de força transformando-a em substância que possa ser reconhecida
pelo meio material. No campo físico, ela seria assimilada no âmbito da célula e
mais especificamente através da estrutura atômica nuclear utilizando-se da
partícula méson como conector propício, por situar-se em zona limítrofe entre perispírito
e corpo físico.
(Continua...)
Adilson Mota Revisado por Jacob Melo
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