Em 1841, assistindo uma demonstração pública de magnetismo,
o médico inglês James Braid, de Manchester, surpreso com as habilidades e os
resultados alcançados pelo magnetizador Charles Lafontaine, interessa-se pelo
assunto fazendo surgir o hipnotismo.
Foi neste ano que Lafontaine realizou diversas experiências
com o intuito de provar os efeitos magnéticos sobre as plantas. Após tomar um
gerânio que estava morrendo, o magnetizou conseguindo revivê-lo e mais, estimulando
o seu crescimento e fazendo-o florescer com mais abundância do que os outros
gerânios que ali estavam plantados. Outros magnetizadores, seguindo os seus sucessos,
realizaram outras experiências alcançando êxitos fabulosos com plantas, não
somente curando-as, como também tornando-as mais produtivas.
Nascido em Vendôme, França, em 1803, Charles Lafontaine participou
da segunda geração de magnetizadores juntamente com o Barão du Potet, Aubin
Gautier, Charpignon, Foissac, entre outros.
Foi um grande divulgador do magnetismo através das suas demonstrações
itinerantes. O público, ao vê-lo, tomava-o por um curandeiro místico, um
charlatão, levados pela sua aparência exótica para a época, um homem
fisicamente grande, que se vestia sempre de preto e usava uma longa barba.
Convenciam-se do seu potencial ao vê-lo atuar sobre alguma pessoa, levando-a a
uma extrema insensibilidade, mesmo quando submetida a choques ou queimaduras
com velas.
Em 1854, ministrou cursos sobre magnetismo que eram
frequentados por pessoas de alta instrução e de diversas profissões e
religiões.
Além disso, publicava um jornal intitulado “Le Magnetiseur”.
Escreveu ainda uma autobiografia e “L'art de magnétiser”, contendo resumos de suas
observações.
Morreu em Genebra, Suíça, em 1892.
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