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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Charles Lafontaine (1803 - 1892)




Em 1841, assistindo uma demonstração pública de magnetismo, o médico inglês James Braid, de Manchester, surpreso com as habilidades e os resultados alcançados pelo magnetizador Charles Lafontaine, interessa-se pelo assunto fazendo surgir o hipnotismo.
Foi neste ano que Lafontaine realizou diversas experiências com o intuito de provar os efeitos magnéticos sobre as plantas. Após tomar um gerânio que estava morrendo, o magnetizou conseguindo revivê-lo e mais, estimulando o seu crescimento e fazendo-o florescer com mais abundância do que os outros gerânios que ali estavam plantados. Outros magnetizadores, seguindo os seus sucessos, realizaram outras experiências alcançando êxitos fabulosos com plantas, não somente curando-as, como também tornando-as mais produtivas.
Nascido em Vendôme, França, em 1803, Charles Lafontaine participou da segunda geração de magnetizadores juntamente com o Barão du Potet, Aubin Gautier, Charpignon, Foissac, entre outros.
Foi um grande divulgador do magnetismo através das suas demonstrações itinerantes. O público, ao vê-lo, tomava-o por um curandeiro místico, um charlatão, levados pela sua aparência exótica para a época, um homem fisicamente grande, que se vestia sempre de preto e usava uma longa barba. Convenciam-se do seu potencial ao vê-lo atuar sobre alguma pessoa, levando-a a uma extrema insensibilidade, mesmo quando submetida a choques ou queimaduras com velas.
Em 1854, ministrou cursos sobre magnetismo que eram frequentados por pessoas de alta instrução e de diversas profissões e religiões. 
Além disso, publicava um jornal intitulado “Le Magnetiseur”. Escreveu ainda uma autobiografia e “L'art de magnétiser”, contendo resumos de suas observações.
Morreu em Genebra, Suíça, em 1892.

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