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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Centros de Força – última parte




CAPTADOR DE ENERGIA VITAL

Os centros de força também exercem a função de assimilar a energia vital do ambiente, a qual precisamos para a nossa manutenção e equilíbrio. A energia vital é essencial para o organismo mantendo a sua saúde e vitalidade, mas dissipando-se com o desencarne, apesar de permanecerem impregnadas no perispírito “porções” daquela com as quais o desencarnante ainda mantém afinidade conforme as suas tendências, aspirações e desejos ligados à matéria.
Os centros de força podem captar energias ou fluidos em diversas situações:
a) através do passe: estando os centros de força funcionando harmonicamente, eles assimilarão as energias do passista, introjetando-as no seu interior, acumulando-as, para depois as distribuir, na medida do necessário. Será mais ou menos rapidamente, a depender também das técnicas utilizadas no passe. A energia ao adentrar o centro de força, alcançará os nádis (rede de canais que se estendem por todo o perispírito e que servem para a circulação da energia). Primeiro atingirá o nádis principal, que interliga os centros vitais mais importantes num circuito descendente, transitando por todos eles e depois, alcançará a rede de nádis distribuindo-se pelo perispírito por processos e formas ainda não abordáveis por nós encarnados.
Os centros de força, funcionando como canais de acesso perispírito-matéria ou vice-versa, por estarem instalados num ponto de convergência vibratória do perispírito com o corpo físico, transmitirão a energia necessária à vitalização do corpo físico.
Já no campo físico, normalmente os plexos nervosos serão o meio ideal para a captação desta energia vinda dos centros de força, por estarem situados em locais estratégicos e importantes do organismo físico, apesar de que nem todos os centros de força estão situados em região de plexo, a exemplo do coronário, do centro de força frontal e do gástrico. Contudo, todos eles estão localizados em áreas onde existe a presença de nervos.
Acreditamos que a passagem da energia do centro de força (localizado no perispírito) para a matéria, se dê da forma como exposto por Jorge Andréa, ou seja, através do núcleo dos neurônios e mais especificamente pela partícula méson situada no núcleo dos átomos que compõem o núcleo das células nervosas.
Recebida a energia vital pelas extremidades nervosas, aquela seria conduzida através da rede de nervos que se estende por toda parte no corpo físico, fazendo-a chegar ao sistema endócrino. Este, uma vez vitalizado, seria estimulado a trabalhar de forma mais harmônica produzindo substâncias na forma e quantidade necessárias ao bom funcionamento do organismo físico.
Os hormônios, ou seja, as substâncias secretadas pelas glândulas do sistema endócrino, carregados de energia vitalizante, seriam assimilados pela corrente sanguínea que levariam este alimento energético até os diversos setores celulares do organismo físico, via sistema circulatório. Será absorvido de acordo com as leis de similitude, fazendo a substituição da molécula malsã pela molécula sã, como afirmou Kardec – ver figura abaixo.

Mas esta não deve ser a única via de assimilação e distribuição pelo corpo físico, das energias vitais provenientes dos centros de força. É possível, por exemplo, que a energia vital possa seguir um trajeto diretamente através dos nervos receptores até o órgão doente, para vitalizá-lo, a depender da situação. E aproveitamos para levantar alguns questionamentos: será que o “coronário”, profundamente ligado à glândula pineal, envia as suas energias diretamente a esta sem a utilização das conexões nervosas cerebrais como intermediárias?
Como os centros que não se encontram ligados aos plexos fazem para direcionar as suas energias para o interior do corpo físico? Estas e outras questões necessitam de mais estudos e pesquisas para que se possa chegar a um entendimento definitivo do assunto.
b) Nas trocas de energia: conforme explicado mais acima, podem ocorrer captações de energias provindas de outras pessoas e estas serão assimiladas através dos centros de força seguindo, semelhantemente, o caminho indicado no item anterior.
c) Captação de energia do ambiente: os centros de força captam incessantemente a energia vital originária do meio ambiente, onde o fluido vital, produto do fluido universal, encontra-se espalhado de forma potencial e latente por toda parte, aguardando o momento para ser utilizado.
d) Através dos alimentos e da respiração: tudo que comemos, especialmente os alimentos naturais, encontram-se mais ou menos saturados de energia vital.
Os alimentos digeridos são enviados em forma de substâncias nutritivas a todas as células, através da circulação do sangue, levando junto a energia que as mesmas necessitam para a manutenção da saúde e integridade física.
Com a respiração acontece basicamente a mesma coisa com o ar transportando a energia vital para o interior do organismo via pulmonar e depois pela corrente sanguínea até os departamentos celulares de toda a estrutura orgânica onde será assimilada mediante os processos de necessidade e afinidade.
METABOLIZADOR DAS ENERGIAS
Os centros de força exercem ainda a função de metabolização no processo de assimilação e desassimilação das energias. Para que estas possam ser introduzidas no organismo perispiritual, primeiramente, e depois no organismo físico, ocorre uma transformação que é elaborada pelos centros vitais. A energia “in natura”, vamos dizer assim, vinda do exterior, seja por doação de um passista humano ou espiritual, seja por captação expontânea, precisa ser processada e adaptada ao organismo que a recebe.
Os fluidos vitais assimilados pelo perispírito, ao serem conduzidos ao corpo físico para a vitalização orgânica, também passam por uma adaptação, qual seja um adensamento vibratório para poderem penetrar o campo físico de vibração muito mais reduzida que o perispírito.
Da mesma forma, a energia vital ingerida com os alimentos orgânicos ou inserida no organismo físico pelo processo da inspiração, precisará ser transformada antes de vitalizar o corpo perispiritual ou mesmo no processo de emissão e doação de energias. E estas adaptações, processamentos e metabolizações energéticas é papel dos centros de força realizarem.
FILTRO ENERGÉTICO
Há ainda uma tarefa que é executada pelos centros vitais: filtrar as energias. Cada centro de força trabalhando dentro de uma faixa frequencial específica, está mais apto a receber e doar energias dentro de determinado padrão vibratório. Os fluidos que alcançam o centro de força fora da sua frequência normal, são selecionados antes de serem assimilados, devendo as partes fluídicas que sobraram, serem adaptadas a fim de serem devidamente aproveitadas. Às vezes, isto não é possível e pode causar mesmo uma “congestão fluídica”. Citando um exemplo: aplicando uma energia de determinada freqüência em um centro de força de freqüência mais elevada, este poderá sofrer conseqüências desagradáveis na tentativa de filtrar e adaptar estas energias antes da sua assimilação. Não conseguindo, a energia vital poderá permanecer no centro de força ou em sua superfície, impedindo o fluxo normal de energia por ele. Quanto maior o distanciamento entre o padrão da energia vital e o padrão vibratório do centro de força, pior para este. A depender da quantidade de energia que foi concentrada e do potencial magnético da mesma, maiores conseqüências negativas poderão ocorrer. Acontecendo isto com um centro de força já em desarmonia, realmente ocorrerá graves problemas exacerbando o seu desequilíbrio.
De outra forma, os componentes fluídicos que não encontram afinidade vibratória com o Ser, por exemplo, uma energia desarmônica de ódio que o atinge sem aí encontrar guarida, serão rejeitados, constituindo isto num mecanismo de defesa que protege o indivíduo das invasões ou atrações energéticas destrutivas.
Lógico que, devido a vários fatores, isto pode sempre causar algum prejuízo ou pelo menos um desgaste ao centro de força envolvido. Apesar de que todos os centros de força exercem esse papel de filtro, o esplênico é aquele que mais apropriadamente possui esta função. Sendo o responsável pela maior parte da captação energética vitalizadora, se torna lógico que ele possui mais capacidade de filtrar as energias antes de distribui-las aos demais centros.
Além disto, são filtradas as energias que partem do corpo físico para o perispírito e deste para aquele. E neste processo sempre podem haver rejeitos ou perdas de energias, os quais deverão ser eliminados seja pelas vias de excreção físicas ou pelos centros de força.

Muitas outras funções devem ser exercidas pelos centros de força porém, necessita-se de mais estudos e pesquisas para que se possa conhecê-las, bem como detalhar melhor as já conhecidas. Além disto, o interesse das pessoas competentes muito ajudaria a acelerar o processo de entendimento e comprovação destas atividades que são realizadas a nível energético pelo nosso perispírito sob o impulso do Ser Espiritual que todos somos.

                                      Adilson Mota Revisado por Jacob Melo

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