Seja Bem Vindo ao Estudo do Magnetismo

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terça-feira, 6 de maio de 2014

MAGNETISMO VS PASSE ESPIRITUAL

MAGNETISMO VS PASSE ESPIRITUAL

jacobmelo@gmail.com
Uma opinião foi escrita em minha página do Facebook, pelo abaixo nominado, e aqui a transcrevo integralmente. Procurarei respondê-la de forma objetiva e bem apoiada em minha maneira de ler e observar o que leio. Como o emitente postou sua opinião numa página pública, e considerando a relevância do assunto, disponibilizarei ambas, opinião e resposta, em outros meios, para que mais gente conheça os dois lados de uma mesma questão, pois é sempre bom quando aplicamos o “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Utilizarei o método de inserir, ao longo do próprio texto do autor, minhas ponderações, a fim de facilitar o entendimento exato do e sobre o que me refiro. As inserções serão colocadas entre parênteses e em negrito. Vamos à opinião em questão. - Jacob Melo

O Magnetismo sendo um fluído presente em todos os seres humanos, nuns mais do que noutros é uma potencialidade humana, que difere em intensidade em cada ser. (Devo ressaltar que o termo correto é fluido e não fluído, conforme já anotei desde meu livro O Passe.) Todavia não pode ser usado como outras por não podermos aferir da sua qualidade e quantidade, assim como dos efeitos que exerce sobre outros corpos ou sistema, (Uma verdade juntada a uma ideia falsa, não valida a falsa; é verdade que TODAS as potências humanas diferem de pessoa a pessoa e que muitas delas não são mensuráveis, como os sentimentos, a paciência, o saber, o nível de progresso, etc. Isto, contudo, não leva à conclusão de por serem diferentes e não mensuráveis, carreguem em si qualquer conotação de proibitivo.) tal qual acontece com a fluidoterapia ou passe que é administrado nos centros espíritas. No entanto, no passe temos a intervenção do “administrador espiritual” que por princípio se admite como conhecedor do desenrolar do processo, quando o facultamos a alguém, com as condicionantes respectivas, que decorrem pelo fato de sermos espíritos em evolução. (Difícil saber por onde começar... De início o autor põe em cheque a prática espírita na própria Casa espírita, embora logo tente reabilitar a fluidoterapia ou o passe – como resumiu – por contar com “administrador espiritual”, que, convenhamos, está num nível de imponderabilidade muito maior do que a potencialidade humana. Para reforçar sua opinião, ele saca do “por princípio”, sem dizer de onde este vem enunciado, o mesmo se dando com o indefinível “condicionantes respectivas”, o que seria de se imaginar se tratar de conhecimento amplo, geral e irrestrito. Por fim nos posiciona como Espíritos em evolução quando, por sermos espíritas, devemos estar mesmo é “em progresso”, conforme tão bem exaramos dos elevados conceitos que todo espírita pode e deve absorver do estudo das obras de Allan Kardec. Tudo isso sem contar que, conforme o Codificador, os Espíritos desencarnados não são sempre gênios, posto que “Há Espíritos de todos os graus de bondade e de malícia, de saber e de ignorância” - Livro dos Médiuns, capítulo 4, item 49, questão 5ª -, portanto falece também o pretenso argumento de que eles são sempre conhecedores do desenrolar do processo; para isso precisaria que tivéssemos a garantia da qualidade elevada dos Espíritos, o que não sei como ele, o autor da opinião, obtém com confirmada e segura certeza.)
O magnetismo pode até ser uma proposta a ser validada como método de cura,  mas não  dentro do Centro Espírita, uma vez que este já tem o magnetismo, energia ou fluido espiritual e que é manipulado pelos espíritos de acordo com a necessidade de cada um que o recebe, escapando-nos a mecânica que utilizam para o doar. (Sem querer ser irônico: Allan Kardec pensava o oposto disso.  Por mais respeitável que seja o direito do senhor Manuel Santos de ter e emitir sua opinião, se ele se propõe a falar como espírita, ele deveria, pelo menos, respeitar a obra que lhe é básica. Não vou me repetir, por desnecessário, daí indicar a ele, bem como a todos que tiverem real interesse no assunto, a leitura do meu livro Reavaliando Verdades  Distorcidas  - O que diz Allan Kardec sobre o Magnetismo.) Podemos acabar com o passe espiritual no Centro Espírita e introduzir o magnetismo. É uma questão de opção. Mas com que finalidade vamos nós fazer a troca? Pela novidade? Pelos resultados? O magnetismo ajuda  mais, cura mais? Equilibra mais? Se sim, retiremos o passe espiritual e os espíritos responsáveis  por ele e coloquemos lá o magnetismo, sem implicações, sem consequências e sem  espíritos! Porque não? É uma ideia! (Se é uma ideia comecemos assim : essa, (a) ideia, é dele, do senhor Manuel Santos, e não minha. Sigo o Espiritismo qual nos indicou Allan Kardec e não como pensam muitos que se dizem e pensam ter postura espírita. O Magnetismo não é moeda de troca, não é novidade, apresenta resultados sim, comprováveis e  notáveis, ajuda muito, muito mais do que se pode imaginar, é o equilibrante  ímpar que Deus colocou a serviço da Humanidade, além do que ele, o Magnetismo, ao contrário do que julga o senhor Manuel Santos, não dispensa a intervenção dos Espíritos, os quais, em relação os  magnetizadores,  “aumentam sua força, sua vontade, dirigem seus fluidos e lhes dá as qualidades necessárias” tal como consta em O Livro dos Médiuns, capítulo 14, item 176, questão 2ª. Portanto, os Espíritos fazem parte integrante do Magnetismo, como também se depreende das duas  questões que Allan Kardec fez no prossegui mento da referência e aqui transcrevo : ”3ª Há, entretanto, bons magnetizadores que não creem nos Espíritos? “Pensas então que os Espíritos só atuam nos que creem neles? Os que magnetizam para o bem são auxiliados por bons Espíritos. Todo homem que nutre o desejo do bem os chama, sem dar por isso,  do mesmo modo que, pelo desejo do mal e pelas más intenções, chama os maus”. 4 ª Agiria com maior eficácia aquele que, tendo a força magnética, acreditasse na intervenção dos Espíritos? ‘Faria coisas que consideraríeis milagre."  Ou seja: ratifique-se que a ideia esquisita colocada pelo autor do artigo é dele mesmo e não do Espiritismo e muito menos minha).
Dizem os magnetizadores: tem que ter espíritos. Então para que servem as técnicas, os enquadramentos, os procedimentos? Para introduzir uma ritualística? (Ter –se uma doutrina que se posiciona como científica e não querer que se adotem técnicas, enquadramentoscientíficos- e procedimentos, não pode passar pelo crivo de qualquer pessoa de bom juízo. Comparar ações bem fundamentadas com atitudes ritualísticas é assinar o livro da ignorância sobre o que se fala, desculpe-me. Essa postura é antiespírita e anti – Kardec .) Acredito ser um absurdo . (Eu também acredito que essa opinião dele é absurda.) E um absurdo que nos faz perder tempo precioso, sob um assunto para o qual não temos equipamentos, nem ferramentas para o avaliar ou validar e, pelos vistos, também não temos resultados conclusivos que possam ser apresentados. (Nossa! Ele não deve ter percebido que sua opinião põe as razões de Allan Kardec no  lixo. Ademais, julgar ser perda de tempo precioso estudar, porque, segundo ele, não se tem equipamentos nem ferramentas para avaliação e validação, isso nos lança num vácuo absurdo, pois muitos avanços das Ciências e da Humanidade começaram exatamente a partir do não se ter com o que progredir; isto levou o homem a se superar, a descobrir e inventar, atendendo ao atributo Divino dado ao ser humano : inteligência, que, conforme questão 532 de O Livro dos Espíritos, “Deus vo-la outorgou para que dela vos sirvais e é principalmente por meio da vossa inteligência que os Espíritos vos auxiliam, sugerindo-vos ideias propícias ao vosso bem . Mas, não assistem senão os que sabem assistir-se a si mesmos” . Complementando este parágrafo, o signatário do artigo desconhece resultados conclusivos atribuídos ao Magnetismo; das duas uma: ou ele não quer ver, saber, conhecer ou buscar o que está à disposição da Humanidade, ou simplesmente quer fazer de seu mundo baldo de informações, o mundo dos outros. Uma lástima! Devo ainda acrescentar que se realiza, anualmente, um Encontro Mundial de Magnetizadores Espíritas  - em maio próximo vindouro ocorrerá o 7º Encontro, na cidade de Curitiba/PR, Brasil -,evento esse que já produziu e comprovou avanços enormes tanto no magnetismo prático, como na melhoria de vidas e  da própria retomada dos caminhos do Espiritismo de Allan Kardec.)
Por conseguinte, qual a necessidade que temos de estar a trocar o nome às coisas? (Concordo; na maioria das vezes a troca de nomes é improdutiva e gera desvios; a propósito sou dos que afirmam que não deveríamos ter trocado os nomes consagrados por Allan Kardec,  como magnetismo e magnetizador pelos de passes e passistas, haja  vista o enorme prejuízo que isso causa! Por já estarmos cansados de esperar pelas curas milagrosas que os  espíritos não podem fazer.  Ele colocou um ponto quando imaginei que ele aporia uma interrogação; considerando a pontuação dele, será mesmo que ele já cansou de esperar as curas milagrosas dos espíritos? Se sim, que providência tomará?) Por já não suportarmos o ritmo dos espíritos e queremos andar mais rápido? Será que queremos ludibriar a Lei Divina ou derrogá-la? Alguém me pode responder? (Imaginemos o seguinte:  alguém tem um câncer - ou cancro, como deve ser mais familiar ao escrevente -  e vai à busca de um médico; por uma dessas circunstâncias da Medicina, ele fica curado. Será que ele ludibriou ou derrogou a Lei Divina?  Ou apenas estará fazendo uso da própria Lei para vencer suas lições, seus desafios? Saberia o autor responder?) Acredito que a proposta que Jacob de Melo nos oferece sobre o magnetismo, como terapia de alivio, de ajuda, de eventual cura é uma proposta de cunho pessoal, que vale o que vale. É uma opinião pessoal que mesmo admitida, com todas as definições e procedimentos apresentados, podemos aceitar como uma teoria razoável, mas que carece de ser comprovada, porque se isso não acontecer, não encontra suporte prático. (Quisera eu ter tido a sabedoria de poder, numa encarnação, elaborar e apresentar uma proposta dessas à Humanidade como sendo minha! O que a mim me cabe foi ter estudado - e seguir estudando - a indicação segura de Allan Kardec e dos Espíritos da Codificação Espírita, os quais nos recomendam ter conhecimento lúcido do Espiritismo e do Magnetismo - questão 555 de O Livro dos Espíritos - e, depois de experimentar e seguir observando todos seus feitos, efeitos, aplicações, resultados, comparações e comprovações, poder dizer que Eles estavam certos e que uma parcela, que pensa da forma como o faz o autor desse arrazoado em análise, segue completamente equivocada  e sem conseguir manter –se equilibrada na segura base espírita .) Se assim não for, será  uma hipótese que, a ser utilizada, teremos de aceitar de boa - fé, ou mesmo como dogma,  para usar dentro das Casas Espíritas, sem as consequências morais cristãs subjacentes que o Espiritismo contém, não contribui para o próprio Magnetismo e não lhe dá uma base de suporte sustentável, que o mantenha autônomo  e capaz de se impor. (Saberia o autor que o passe espiritual, da forma como é usualmente tratado no meio espírita, está muito mais para dogma do que qualquer prática baseada em estudo, conhecimento e experiência? Atentemos para isto que o autor projeta como possibilidade negativa para o futuro já é realidade positiva no presente: o Magnetismo vem contribuindo enormemente não só para curar corpos ou enfermos, mas para dar suporte ético e moral  para a Humanidade, dando o sentido objetivo que muitas vezes buscamos, a Doutrina Espírita tem, mas as respostas simplistas e vazias que são apresentadas pecam pelo sofismo e desrespeito ao ser humano, que quer e merece viver melhor, em todos os sentidos do termo.) Porque para sujeitarmos o magnetismo às regras espirituais, temos que o despir de tudo o que não esteja comprovado cientificamente, deixando-o livre para se encaixar na Disciplina Espiritual e nesse caso é uma fluidoterapia convencional utilizada em qualquer Casa Espírita. (Ora, que coisa! Ele reclama da falta de instrumentos para comprovação do Magnetismo, mas segue insistindo na prática que comprova sua ineficiência, quando colocada como “convencional”  e, por que não dizer, ineficazmente padronizada! Allan Kardec já despojou o Magnetismo, inserindo nele a parte espiritual que lhe faltava; só mesmo quem não quer ver não percebe.)  A não ser assim, temos um trabalho extraordinário, exaustivo até, mas pode não passar de um arrebatamento nascido do desejo de criar algo inovador, pela criação em si, que um modo geral só nos alimenta o ego. E o Espiritismo tem orientações precisas para podermos avaliar esses momentos de menor clareza. (Fiquei confuso: ele diz que o trabalho é extraordinário, exaustivo até, e é inovador . De fato, o Magnetismo é extraordinário e árduo, porém não é inovador ; simplesmente espíritas, com o espírito que habita a mente e o coração do autor, fizeram com que tudo ficasse perdido no tempo, comprometendo seriamente a base espírita. Estamos agora tão somente tentando resgatar o que nem os espíritas nem a Humanidade jamais deveria ter perdido; a ciência do Magnetismo, perfeitamente casada com o Espiritismo, conforme se extrai da questão 555 de O Livro dos Espíritos, do artigo “O Magnetismo e o Espiritismo”, por Allan Kardec em Revista Espírita de março de 1858 e também do artigo “Estatística dos Espíritas”, por Allan Kardec na mesma revista, edição de janeiro de 1869. Nisso não há alimentação de ego nem desejo de notabilidade, mas, ao contrário do que quereria ensejar o autor, quero mesmo que fique demonstrado de vez que o Espiritismo tem orientações precisas sobre este tema e que estas orientações  “espíritas de verdade” demonstram que os momentos de menor clareza estão tomando a visão do articulista.) O entusiasmo generalizado parece ter sido grande, como geralmente acontece nestas situações, mas ainda aqui devemos recorrer ao ensino dos Espíritos Superiores, que nos alertam sempre para as regras  do bom-senso, seriedade, equilíbrio e racionalidade na abordagem de todos os temas que se regem pela Lei Divina, contra a qual não podemos atentar, em condição alguma . (Concordo. E lembro que o Magnetismo é regido pela Lei Divina e não pela pretensa visão do articulista, o qual parece não ter base para seu entusiasmo, ao contrário da alegria que nutro por poder ajudar mais e melhor aos semelhantes. Permita-me, o leitor, um adendo: como não sei se conheço pessoalmente o autor, não afirmo de todo que ele seja de terras lusitanas, mas pelo modo um tanto quanto pontual que anotou em sua opinião, ele deve ter participado do 5ºEncontro Nacional de Passistas, ocorrido no dia 22 de março deste ano de 2014, na cidade de Coimbra, Portugal;  se assim for, certamente ele estava tão fechado em si mesmo que não percebeu quase nada do que falei e agora quer tudo distorcer, revestido de sua visão amplamente distorcida da Ciência Espírita.) Não deixa de ser triste ver, no meio de todo este entusiasmo, espíritas com anos de militância, deixarem-se arrebatar pelo magnetismo deste modo. Disse Jesus:(...) bem profetizou Isaías a vosso respeito (...) Este povo adora-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim (...). (E evocar o Evangelho para querer insinuar que os espíritas que agora abrem os olhos e com vivo entusiasmo entendem melhor a essência espírita, soa, com gravidade, como destoante grosseria dele. Isto comprova o quanto ele está fechado, de mente e de coração.) Ou somos espíritas e assumimos o Espiritismo por inteiro com os espíritos em todas as realizações na Casa Espírita ou fundamos uma nova doutrina para integrar o magnetismo. Não podemos querer os espíritos para alguns trabalhos e descartá-los noutras para sermos nós os administradores do poder de Deus na Terra de acordo com a nossa disposição, interesses ou imagem ou eventual proximidade com as pessoas que vamos tratar. (Mas o que é que eu venho tentando que não seja o sermos espíritas de verdade? Será mesmo que o autor já leu Allan Kardec para se sentir tão mais espírita do que outrem? Afinal, quem está querendo afastar quem, o quê e do quê? Será mesmo que Espiritismo não prescinde do Magnetismo? Será então que ele, o autor, sugerirá que rasguemos  partes da obra de Kardec? Preocupa-me esse modo de se querer ser espírita!) O facilitismo (sic) costuma ser mau conselheiro, conforme nos indicam os espíritos esclarecidos, que de vez em quando aparecem em todos os Centros Espíritas, mas queremos transformarmo nos em benzedeiras ou rezadeiras, com poderes especiais e artes mágicas pelo meio, é um risco gravíssimo, que só nos pode reservar dissabores no nosso futuro e no futuro do Movimento Espírita e na força do Espiritismo. (Outra incongruência grave: o fácil é mau conselheiro, opina ele. Todavia ele luta para que o fácil seja implantado no lugar do estudo,da  pesquisa, do labor,  da segurança . Não sei quem foi que disse que deveríamos colocar benzedeiras, rezadeiras ou outras variantes na Casa Espírita, mas ao par de não caber a ninguém negar as portas de uma Casa Espírita a ninguém que a busque, o Magnetismo não é caixa de mágicas ou de surpresas, ansiando por decepcionar e temperar o futuro com dissabores. Grande dissabor temos hoje, quando já poderíamos ter acreditado nos Espíritos - questão 482 de O Livro dos Espíritos - e estarmos avançados nas terapias das escleroses, do Alzheimer, do parkinsonianismo, das lutas contra insidiosas e dolorosas enfermidades sobre as quais a Medicina ainda não chegou a bom termo. Dissabor imenso temos quando encontramos pessoas com o inexplicável propósito de seguir desviando a atenção dos Espíritas para o que nos orientou, sugeriu e advertiu Allan Kardec e os Espíritos Superiores.)
Também acredito que, daqui a algum tempo, depois do entusiasmo e do inebriamento dos sentidos passar, perante as prometidas curas que não acontecem, por não poderem se materializar, os ânimos voltam ao seu estado de equilíbrio e sensatez, mas até lá o Espiritismo faz um hiato de espera e muitos necessitados acabarão por receber menos ajuda do que poderiam, devido ao desvio do conceito, pretensão das técnicas e pela atitude de autossuficiência, que nós seres humanos pensamos deter. (Inebriada está uma enorme multidão de espíritas, ainda ingênuos e facilmente manipulados pela falsa lição de que devemos simplesmente sofrer, ao contrário do que nos indica Jesus, o Bem, a Vida. Estonteados estão os que creem que não aprimorar os meios de superar e vencer é da Lei .
Que problemão tem a Divindade para fazer ver os que leem e que deveriam, por isso mesmo, gerar luzes e esclarecimentos aos menos esclarecidos! Quando passar essa mais de secular onda de distanciamento do Espiritismo, as almas, felizes e saudáveis, agradecerão ao Senhor por terem revelado a Verdade aos simples e pequenos e não aos doutos que teimam em se desviar ou,o que é pior, tirar o norte dos que buscam direção.)
Diante da realidade que se nos apresenta  comecemos por considerar o Magnetismo um método, que pode ser utilizado, até remunerado, em qualquer lado e a qualquer hora,  sem implicações outras que não seja a vontade do magnetizador, como uma terapia humana e nada se lhe pode ou deve opor. (Claro, o Magnetismo também pode seguir essa trilha; não pelo fato do autor ter escrito isso, mas pelo que encontramos em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 26, item 10: ”A Mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente. Se há um gênero de mediunidade que requeira essa condição de modo ainda mais absoluto é a mediunidade curadora. O médico dá o fruto de seus estudos, feitos, muita vez, à custa de sacrifícios penosos. O magnetizador dá o seu próprio fluido, por vezes até a sua saúde. Podem pôr-lhes preço. O médium curador transmite o fluido salutar dos bons Espíritos;  não tem o direito de vendê-lo. Jesus e os apóstolos, ainda que pobres, nada cobravam pelas curas que operavam”. Nunca sugeri, estimulei ou aconselhei que se cobrasse pelo Magnetismo, da mesma maneira como não consigo vê-lo fora das práticas espíritas . Afinal, uma  outra enorme nuvem de escuras projeções existe que tira o foco do entendimento de uma enormidade de efeitos mediúnicos, notadamente os físicos; Tudo isso porque deixamos ao largo o estudo continuado, sério e responsável do Magnetismo.)
Um abraço fraterno.
(Também lhe envio meu abraço, com votos de serenidade, bom ânimo e mente e coração abertos, pois, como asseverou Jesus, É preciso termos olhos de ver e ouvidos de ouvir!)
Jacob Melo  em resposta a  Manuel Santos

Jornal Vórtice Ano VI Nº11 Abril 2014   Pag. 14