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sábado, 28 de abril de 2012

Marquês de Puységur (1751-1825)


Armand Jacques Chastenet de Puységur, ou simplesmente Marquês de Puységur (1751 – 1825), foi um dos maiores seguidores de Mésmer e de grande importância no desenvolvimento da ciência magnética.
Era um homem de posses e, tendo abraçado o Magnetismo com abnegação de quem realmente entendeu o seu significado e alcance, passou a atender a pobreza de forma gratuita, com espírito beneficente.
 Assim como o mestre Mésmer, Puységur, tendo­se retirado para as terras de sua propriedade em Buzancy, parto de Soissons, também utilizava uma árvore, antiga e verdejante, com um córrego lateral, de cujos galhos partiam cordas, com as quais a multidão, sentada em bancos, enlaçava a parte doente de seus corpos e se curava.
Muitos referem o titulo de descobridor do sonambulismo a Puységur porém, Mésmer já o conhecia, sabedor que era de todo o desdobramento possível do Magnetismo Animal. Deve-se ao Marquês de Puységur, entretanto, o primeiro uso do sonambulismo como “... instrumento para o diagnóstico das enfermidades, prescrição do tratamento e previsão da cura, por meio dos extraordinários efeitos da lucidez sonambúlica”(Paulo H. de Figueiredo, 2005).
As técnicas utilizadas para O tratamento eram aquelas aprendidas com Mésmer, no entanto, seus pacientes não entravam em convulsões mas, em crises mais suaves eu mesmo dormiam. Nem todos os pacientes detinham a faculdade do sonambulismo, porém aqueles que a possuíam bastava, muitas vezes, tocar um dos doentes para dizer-lhe a enfermidade de que sofria, o  órgão afetado, o tratamento a ser seguido, além da duração deste. Possuíam ainda a dupla vista, a visão à distância e a leitura do pensamento. Conforme explicações de Allan Kardec, algumas dessas informações poderiam ser fornecidas pelos Espíritos aos sonâmbulos, que as retransmitiam.
Vejamos, pelas palavras do próprio Marquês, o modo inesperado como o mesmo chegou a tomar contato como sonambulismo:  “Era um camponês, homem de 23 anos, acamado fazia quatro dias, por efeito de urna pneumonia. Eu ia vê-lo. A febre e acabava de diminuir. Após fazê-lo  levantar, eu o magnetizei. Qual  foi a minha surpresa vê-lo no fim de um quarto de hora adormecer, calmamente, em meus braços, nem convulsões nem dores! Ele falava e se ocupava bem de seus misteres. Quando eu supunha que suas  ideias deviam afetá-lo de forma desagradável, eu as detinha e procurava inspirar-lhe outras mais agradáveis. Para isso ou não precisava de grandes esforços e, então, eu o via contente, imaginando tirar um premio, dançar numa festa, etc.” “... Segundo ele,  não é necessário que eu toque todos os doentes: um olhar, um gesto, uma vontade é o bastante; e é um camponês, o mais limitado do país, que me ensina isso. Quando ele entra em crise, não conheço nada mais profundo, mais prudente e mais clarividente do que ele." (Ernest Bersot)
Chastenet de Puységur viveu mais de 70 anos dedicado, até onde pôde, à cura dos seus doentes, manifestando na pratica o poder do magnetismo aliado à vontade de quem realmente deseja ajudar.

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