COMO DIRECIONAR, BASICAMENTE, UMA PESQUISA REFERENTE AO
TRATAMENTO MAGNÉTICO DE DETERMINADA DOENÇA?
Amigos; entendo que todos gostaríamos de sempre dispor de algumas
formulas bem acabadinhas, destinadas a resolverem cada um de nossos problemas
ou enigmas, pois isso simplificaria e evitaria que cometêssemos certos erros.
Mas nem tudo na vida é tão matemático ou absoluto - aliás, quase nada o é. Só
que junto a esse desejo, até aquilo que está bem formulado, como bulas e
manuais de uso, muitas vezes, seja por índole ou por acomodação, terminamos
desprezando “a fórmula” em detrimento do “eu acho”.
Por outro lado, apesar dessas regras absolutas não existirem,
notadamente em pesquisas pioneiras, algumas trilhas são bastante pertinentes e podem
funcionar como boas bússolas. Em Magnetismo nos deparamos, cotidiana e
constantemente, com situações inusitadas, surpreendentes e muito instigantes,
além dos casos contraditórios com o que está ou estava estabelecido, outros
conhecidos, porém que seguem sem contar com referenciais que indiquem os
procedimentos a serem seguidos ou tomados. Portanto, pesquisar em Magnetismo é
tarefa muito complexa e árdua. Até porque, não bastassem as dificuldades
decorrentes do já acima mencionado, temos ainda a superar a falta de interesse
das outras ciências, a falta de verbas e investimentos nesse setor e até mesmo
o desrespeito com que aqueles que deveriam estar, no mínimo, como
patrocinadores dessas pesquisas se posicionarem de forma reticente, chegando ao
ponto de serem acintosamente contra.
Mas vamos ao que interessa. O bom senso indica que para se
investigar qualquer doença ou patologia deve-se iniciar pelo que já se tem
estabelecido, ou seja, o senso comum médico. Isso, apesar de óbvio, nos
arremete a uma necessidade de conhecimentos extremamente amplos, o que tanto
complica muito a vida do pesquisador não formado em ciências biomédicas como
daquele que não pode dedicar-se em exclusividade na área. Como solucionar isso?
Primeiro ampliando os horizontes orgânicos; não que nos formemos em Medicina,
mas que aprendamos o mínimo suficiente para lidar com o objeto da pesquisa no
caso, anatomia, fisiologia e patologia básicas são de singular importância. Segundo,
aprofundando o outro aspecto indispensável a essa pesquisa, que é a outra
ciência diretamente envolvida: o Magnetismo. E isso em todas as suas vertentes:
estudando os clássicos, exercitando as técnicas, ampliando a dupla vista,
aproveitando os fenômenos sonambúlicos, fazendo uso, se for o caso, de
informações mediúnicas pertinentes, enfim, não se deixando levar pelo comodismo.
Por fim, mas não necessariamente nesta ordem, conhecendo os fluidos, o mundo fluídico,
o que o Espiritismo diz e tem estabelecido a respeito e o que outras ciências e
filosofias podem nos fornecer como exemplos e substância. No que diz respeito à
prática da pesquisa, é indispensável e fundamental que tenhamos liberdade de
agir, critérios de análise, estabelecer o que se pretende - a fim mesmo de não se
perder o foco - e manter rigor nos controles e perseverança ao
longo de todo trabalho. Objetivamente, o pesquisador de Magnetismo deve saber
que nesta ciência não existe o igual nem o absoluto, pois cada caso é um caso.
Em algumas situações podemos chegar a padrões razoavelmente seguros e felizes
para determinadas patologias, mas não se chegará a regras fixas nem mesmo para
um único magnetizador, nem para um mesmo paciente. Isso dificulta? Sim,
dificulta muito, mas não impossibilita que cheguemos longe, muito longe com o
sucesso que o Magnetismo oferece, notadamente quando tratamos de doenças em que
a Medicina oficial ou mesmo outros métodos terapêuticos falharam ou não têm
como resolver. Disciplina é uma palavra chave nisso tudo, como o são
igualmente: vontade, atenção bem focada, ardente desejo de fazer o bem, fé em
si e em Deus e estudo, muito e perseverante estudo. Fora disso poderemos até
produzir muitas curas, mas não estabeleceremos padrões que no futuro esclareçam
parte das dificuldades que temos hoje, dificuldades essas que são frutos de
tudo isso ter sido arquivado há mais de 150 anos.
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