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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fadiga Fluídica


Evento: Entremediuns 2010 Por: Jacob Melo em 23.10.10
 1- Como utilizar as técnicas do TDM (Tratamento da Depressão Pelo Magnetismo) para tratar os médiuns ostensivos que apresentam fadiga fluídica e quais as possíveis causas da fadiga fluídica?
Jacob- Vou responder primeiro fazendo uma pergunta: todo mundo aqui sabe o que é TDM, que ela falou na questão? Não?!E, todo mundo sabe o que é fadiga fluídica? Ok!
Primeira coisa, o TDM é a sigla de três palavras Tratamento da Depressão pelo Magnetismo. Se todas as vezes que falássemos do tratamento tivéssemos que falar: vamos fazer um Tratamento da Depressão pelo Magnetismo, ficaria um nome muito longo, então reduzimos para TDM, mas tem muita gente que chama de mil formas diferentes. No livro a Cura a Depressão pelo Magnetismo eu estabeleci três níveis de tratamento para quem tem depressão, e esses ter níveis são chamados de TDM I, TDM II e TDM III.
O caso da fadiga fluídica se parece com a depressão em termos de comportamento dos centros de força, mas em termos psicológicos, em termos emocionais e em termos de constrangimentos físicos é diferente. Porque a depressão ela se caracteriza como, via de regra, por uma mudança do humor, enquanto que a fadiga fluídica se representa sobretudo numa falta de energia.A falta de energia da depressão é uma falta de energia absolutamente para tudo, você não tem energia física, fluídica e nem emocional. Na fadiga fluídica, você não tem energia fluídica, você pode estar bem emocionalmente e ter disposição física para fazer qualquer coisa, você simplesmente vai estar sempre em fadiga, sempre em cansaço.
Na fadiga fluídica nós encontramos pessoas de todos os níveis, de todas as crenças e de todas as práticas, porque ela se dá pela perda de fluidos. No caso espírita ela é mais comum em quem aplica passes e faz doação de magnetismo, consciente ou não, e isso é tão grave que você pode entrar em fadiga fluídica dormindo, o que teoricamente seria um contra-senso, porque nós dormimos para nos recompormos fluidicamente, então como que você dormindo pode entrar em fadiga? Quando em sono nós vamos fazer trabalhos físicos no mundo espiritual, ou seja, doação de fluidos no mundo espiritual, essa perda é a mesma, tanto faz você estar acordado ou dormindo, e tem pessoas que às vezes entra em fadiga fluídica durante o sono, porque sai, começa a queimar muita energia durante o sono e quando volta não se recompõe mais. Dentro da teoria de Kardec, ele diz uma frase que a gente tem que fazer a leitura inversa para poder entender o sentido, quando ele se refere a fadiga, ele diz;”depois de uma perda de fluidos, uma noite de sono é suficiente para repor a energia.” Então, essa é a expressão dele, e ele aí colocou um ponto final. O primeiro entendimento nosso é, então se eu tiver uma fadiga fluídica, eu dormir, no outro dia estou bem. Esse é o padrão, mas, e se você dormiu e não ficou bem? Então, é porque você está além do padrão de gasto fluídico, e portanto uma noite de sono foi insuficiente.
O grave fica quando você tem uma fadiga fluídica uma vez, duas, tem três… e aí você começa a ter repetidas perdas fluídicas além do que você consegue se recompor, e isso leva a uma exaustão dos centros de força no que diz respeito a auto compensação, e, à medica que os centros tentam repor energia para sua própria manutenção, eles como que se embaralham, e entram aparentemente em um colapso, ou, o que seria uma expressão mais comum, numa congestão, numa auto congestão, que corresponderia agora a uma má absorção dos fluidos externos, porque nós temos como reposição de fluidos de pelo menos três fontes: nós temos a própria geração, produto do fisiologismo, produto do corpo humano, nós temos uma outra situação em decorrência da própria recuperação no mundo espiritual principalmente associada ao sono e a terceira os próprios elementos da vida, alimento, respiração, líquidos, exercícios, tudo isso compõe a nossa estrutura vital enquanto encarnados. Mas essa composição fluídica quando a gente entra em fadiga, ela não é suficiente para se recompor e quando a gente chega num ponto grave, esses centros como que se bloqueiam.
A vantagem de se saber a teoria é que essa é uma coisa que dá pra se saber à medida que ela vai acontecendo. O primeiro sinal de um começo de fadiga é: você fez uma atividade fluídica que pode ser de passes magnéticos ou alguma coisa relacionada, e até mesmo isso se dá em profissões como massoterapeuta, psicólogos estão muito expostos a fadiga fluídica e pessoas que se emocionam muito com envolvimentos inter- pessoais, que lidam portanto com pessoas, todas essas categorias ficam muito expostas; então o que acontece se você imaginando, eu tive uma atividade hoje em que eu tive uma grande perda de fluidos, quando eu durmo, eu me acordo no outro dia descompensado, não quer dizer que o fato de eu estar sempre descompensado no outro dia vai ser sempre uma perda excessiva, que a gente também tem outros fatores que podem levar a gente a acordar descompensado; mas quando é perda fluídica vem uma descompesação e geralmente ela produz algumas sensações ruins tipo: zumbido, tontura, garganta seca, enjôo, olhos ardidos ou o mais comum ainda, gosto de ressaca, sensação de ressaca, como quem passou a noite em claro ou quem foi para um festa e não dormiu o suficiente, é uma sensação de ressaca incontrolável, isso é muito comum.
Numa única vez, isso depois com três, quatro noites, naturalmente isso se repõe, imaginemos uma pessoa que toda semana tem uma carga de aplicar tantos passes, pra ficar bem dentro do nosso caso, e toda semana, ela no outro dia ela esta arrasada, está de ressaca, se ela não der um jeito nesse processo, depois de um certo tempo além de ressaca ela vai começar a sentir dores nas articulações. Começa normalmente pelas articulações dos dedos, depois em todas as articulações dos membros superiores e inferiores e isso pode chegar a um ponto de se transferir como dores graves no coração, e, algumas pessoas que eu já conheci tinham dores como se fosse angina, eram dores lancinantes no peito. E você não tem disposição para trabalhar, mais para nada; e não é como na depressão, pois na depressão não tem disposição, não quer, não pode e não sabe, na fadiga não, você vai se sentindo tão desenergizado que você não consegue mais produzir. E o ápice que eu conheço de fadiga fluídica é que depois das dores das articulações, essas começam a inflamar e inflamam e doem de tal maneira que até a mobilidade a gente perde, é como avançados processos reumáticos, então você fica praticamente inválido. Eu conheci uma mulher que só se sentava em cadeira alta com espaldar alto, porque ela só conseguia se levantar sozinha por conta dos cotovelos, ela colocava toda força nos cotovelos, porque ela não tinha mais forças nem nas pernas, nem nos braços para se levantar após se sentar, por pura fadiga fluídica…
Então estabelecido que é uma coisa ou outra coisa, registrados os sintomas, resta ver que ainda há outra coisa; o que as duas tem em comum, depressão e fadiga? Os centros de força de ambos não absorvem os fluidos externos e, o que é grave, se você se aproxima de um paciente com fadiga fluídica ou com depressão, se você tiver o mínimo de tato magnético, quando você entrar em relação com ela você sente que ela suga sua energia, porque tanto o depressivo quanto o fadigado são sugadores, porque eles estão precisando de fluidos; acontece que se colocarmos fluidos diretamente ali, o centro obstruído é como você estando com uma peneira cheia de coisas e você colocar mais coisas para ver se penera, então os centros de força de uma pessoa em depressão, e os centros de força de alguém em fadiga fluídica tem esse ponto em comum, o grave que eu digo é que se a gente não sabe a nossa tendência é visível, muitas vezes você vê uma pessoa com fadiga fluídica, você vê que ela não tem energia, você vê uma pessoa com depressão você vê que ela não tem energia e o nosso instinto é então, dar-lhe energia, só que ela não absorve, daí ser super comum os dois casos receberem passes e piorarem, e aí depois que piora uma, duas, três vezes ela abandona o passe porque não suporta. Porque não é uma piora aparente, é uma piora dolorosa.E o mais grave é que esse quadro chamado fadiga fluídica, pouco tempo depois que eu escrevi o livro O Passe, que no Brasil se começou a falar numa doença chamada fadiga crônica, até o nome é parecido, e a fadiga crônica ela tem exatamente as mesmas características da fadiga fluídica, só que a medicina não trabalha com fluidos, então normalmente quem tem fadiga crônica é muito provável que seja portador de fadiga fluídica e muito dificilmente vai se recuperar sozinho, ai se chama essa doença de doença auto-imune, porque você vai ter uns períodos mais intensos e períodos menos intensos, e se a sua doença for vinculada a uma profissão, por exemplo, a de psicólogo, pode ter certeza que mais dias, menos dias ele vai ter que deixar de clinicar porque vai aumentar cada vez mais o processo, porque ele não tem defesa.Vindo agora para a pergunta, como é que se faz o TDM em fadigado fluídico? Não é um TDM, porque o TDM visa atender o primeiro e o mais descompesado centro de um depressivo que é o esplênico, enquanto que num fadigado pode ser o esplênico mais pode ser o gástrico, pode ser o cardíaco, podem ser três, quatro, cinco que precisem de atendimento urgente. Enquanto que no depressivo o nosso foco primeiro começa e vai quase até o fim do tratamento em cima do esplênico, na pessoa em fadiga fluídica você vai trabalhar também o esplênico, mas não só o esplênico. Então eu não sugeriria que ninguém pegasse um paciente em fadiga fluídica e usasse só TDM, porque como o TDM tem um foco, pode ser que o foco principal da fadiga seja outro centro e como a maioria dos magnetizadores tem como grande doador o gástrico é muito comum você pegar mais facilmente um fadigado com descompensação gástrica mais grave do que a do esplênico. Então, o procedimento em si pode ser semelhante, mas é conveniente localizar qual ou quais os centros que precisam ser harmonizados no caso da fadiga fluídica, que aí já não é uniforme como é no caso do TDM.
2- Você falou do psicólogo; não há como a pessoa aprender a se defender da fadiga fluídica para ela continuar clinicando?
Jacob- Há sim. Aí há uma grande vantagem para quem é espírita e está na Casa certa; não é uma questão de merecimento e sim de escolher a Casa certa; vocês viram que eu já falei muito de merecimento, porque não é merecimento, se você chegar numa Casa que sabe o que é fadiga fluídica e sabe como tratar você vai ficar tratado, se você chegar numa Casa que não saiba o que é isso, você está, desculpa a gíria, “tá ferrado”, porque dificilmente vai sair por técnicas, porque o procedimento como eu coloquei ali é invertido; a pessoa está precisando de fluido e você não vai dar, isso soa anticaridoso quando na realidade é o mecanismo, e aí falta só um complemento. Mas chegando no ponto, uma pessoa psicóloga não espírita, como é que ele vai se defender? Ela vai ter que cair numa escola ou de yoga ou de medicinas principalmente orientais que vão lhe ensinar meditação e sobretudo respiração. Porque por métodos de respiração você pode pelo menos aprender a controlar. No caso do passe espírita, eu tenho sugerido para muitas situações a respiração diafragmática. A respiração diafragmática tanto pode ser uma defesa, que é simples: se você está conversando com uma pessoa e você sente que está perdendo energia, qualquer pessoa percebe isso, alguém chegou perto de você e você começou a questionar o que está acontecendo, se você faz uma respiração diafragmática, praticamente suspende essa “roubada de energia”, é um isolante, é um mecanismo de defesa. E, é um mecanismo de defesa fluídico, porque ele pára praticamente todo o processo de usinagem, neste caso; e é um defensivo fisiológico, porque reforça todo o sistema imunológico através da mudança da respiração acionando principalmente a corrente linfática e super ventilando o cérebro.Então a respiração difragmática num momento desse, atende perfeitamente bem dois pontos de fuga graves. E a respiração difragmàtica mais comum que normalmente eu oriento é uma respiração que para quem não faz yoga ou quem já faz exercícios de respiração eu sugiro 2, 8, 4 e para quem já faz exercícios eu sugiro 2, 8, 4, 4. O que isso quer dizer? Cada número desses é um tempo que mentalmente você marca, não é necessariamente um segundo, tem pessoas que marcam mais rápido e outras mais lentas. Para você marcar seu tempo o primeiro número é o tempo de inspiração, que são dois; o segundo numero é o tempo de retenção do ar guardado em você, 8; e, o terceiro número é o tempo de liberação, 4. E para quem já faz exercícios seria, 2 para inspirar, 8 para reter, 4 para liberar e 4 para deixar o pulmão vazio, e aí repete logo em seguida.Algumas pessoas tem dificuldade até de fazer isso porque dá muita tontura em quem nunca fez, então, eu sugiro para esses que reduza. Ao invés de ser 2, 8, 4, reduza para 1, 4, 2, mais curto e faça menos vezes. O ideal é fazer pelo menos 5 vezes seguidas, só que o ar tem que ir para o diafragma, o pulmão pressionando o diafragma lá embaixo, tem que jogar o ar todinho para baixo como se ele fosse descer pela barriga e não colocar ar na parte superior do pulmão, porque a gente tem a mania de quando vai inspirar deixar o ar todo em cima, ele não vai para o diafragma, e, se ele não vai para o diafragma ele não trabalha essa outra parte que a gente quer trabalhar. Então, deixa o ombro quieto, deixa o peito quieto e enche a barriga, não importa que a barriga vai dilatar.E aqui eu vou ampliar mais o beneficio da respiração; se você estiver numa reunião mediúnica e estiver com muita dificuldade de se concentrar, se você fizer uma respiração assim isso lhe ajudará; se você estiver com muita dificuldade de controlar um Espírito porque ainda está esperando uma outra manifestação, a respiração lhe ajuda; se você está aplicando um passe e sente que está doando muito pouco, se você fizer uma respiração difragmática ela aumenta a doação; se você estiver doando muito, muito, muito, se fizer a respiração diafragmática ela pára ou reduz a doação. É quase que um coringa que a gente tem na manga.Lógico que tem outros exercícios de respiração muito melhores, e quem estuda isso sabe que tem respiração para tudo no mundo, mas a respiração diafragmática é excelente para esses usos.E depois, técnicas dispersivas em geral, porque normalmente uma grande perda fluídica momentânea gera descompensações nos centros que usinaram ou nos centros que foram sugados; se você não fizer nada aquele centro vai ter que trabalhar sozinho e ele fica lento. Então muitas vezes uma atitude dispersiva é o que pede, por exemplo: se você está no seu consultório e chega um paciente que começa a roubar sua energia, o que você tem vontade de fazer num dado momento? Pode prestar atenção que a Natureza diz, você tem vontade de inspirar e soltar o ar com força, tem vontade de levantar e correr, tem vontade de gritar, tem vontade de ir para casa tomar banho… tudo isso são atitudes dispersivas, ou seja, a Natureza está dizendo: disperse para que tudo isso seja distribuído e não fique concentrado em pontos. E aí você vai retira um paciente, entra outro e outro que rouba mais energia, depois de um certo tempo você está totalmente descompensado.
A outra sugestão para quem é da área é que além do exercício respiratório, por maior que seja o número de pacientes que tenha para atender, aumente seu intervalo entre um e outro e nesse intervalo se permita fazer alongamentos, respiração, exercícios, descontrair tudo para evitar as tensões porque essas tensões são cumulativas e pode ser que no próximo paciente você se complique. E por fim a última sugestão e agora vale para passista, não passista, profissionais ou o que seja; se você sentiu que apesar dos pesares no outro dia continua acordando de ressaca, reduza o número do que você está fazendo e descubra qual é o seu número ideal. Lógico que não tem um número fixo porque um dia você pega um paciente que vai lhe “roubar” mais que todos os outros juntos, se for o caso você termine identificando quem é que está lhe descompensando. Se for realmente só um padrão, de repente você está aplicando 10 passes magnéticos e seu padrão é 6, pode ter certeza que sempre que você aplicar 10 ou os quatros últimos pacientes não vão receber nada ou você vai se descompensar, o que é mais provável. Então há um ajuste, eu falei 10, mas tem passistas – não muitos- magnéticos que chegam a aplicar até 25 passes em um dia, passes magnéticos; mas isso não é o comum, o comum é chegar ali na media de 15 passes num dia – estou falando passe magnético, não é passe de 1 minuto nem 2 minutos não. É um passe de 15, 20, 25, 30 minutos cada um; então, veja que é um tempo relativamente grande doando fluidos.Da mesma maneira, o profissional, o massoterapeuta… Se sente que está perdendo muito fluido o massoterapeuta tem uma vantagem, está com o paciente na mão dele; se eu fosse massoterapeuta e começasse a sentir que estou em fadiga fluídica, eu vou inventar uma nova técnica e vou começar a passar a mão rápida no paciente no meio da sessão, e se ele perguntar o que é, você diga o que quiser, porque não vai poder chamar aquilo de passe. Mas, aquele passar mãos rápidas são os dispersivos que fazem o reequilibrio das duas energéticas.E o último ponto que tinha escapado é que num atendimento de uma pessoa com fadiga você não doa fluidos, mas ele está precisando de fluidos. O fluido dele está na água. A água fluidificada é fundamental para recuperação tanto do depressivo como do fadigado, porque ele precisa da energia. Aí pergunta: a água não congestiona? Não! Porque a água não passa pelos centros de força, ela vai ser absorvida direto de molécula a molécula.Então não se doa energia diretamente em fadigado, dá-se energia via água magnetizada, e, com o passe a gente apenas harmoniza.

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