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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

VALENTINE GREATRAKES


BIOGRAFIA VALENTINE GREATRAKES
Durante muitos séculos foi atribuído aos reis o chamado “toque real”. Acreditava-se que os reis tinham o poder de curar com um simples toque, principalmente a escrófula (ulcerações ou fístulas, com tumores ganglionares, tanto na manifestação da tuberculose ou da sífilis, como provocada por outros micróbios e fungos patogênicos).
Algumas outras pessoas, plebéias, arriscavam-se a realizar curas através das mãos. Dentre estas ficou famoso Valentin Greatrakes (1628-1693), da Irlanda, ex-juiz de paz de Cork, conhecido como Conde de Waterford.
Muitos o consideravam como um pretendente ao trono, pelo fato de exercer curas – inclusive as que se considerava incuráveis - utilizando o “toque real”, chegando mesmo a sofrer perseguições por traição, já que este poder pertencia apenas ao rei.
Ele descobriu este seu “dom” por volta de 1662 quando “sentiu” que poderia curar através das suas mãos. Acreditava que o seu poder provinha de Deus.
“Relutantemente, Greatrakes testou o seu dom num homem horrivelmente marcado pela escrófula.
Pousando as mãos sobre o doente, Valentine rezou, e, passado um mês, o homem estava totalmente curado.”1
Depois, seguiram-se várias outras doenças, inclusive casos complicados como câncer, muitas vezes exercendo um movimento suave (técnica magnética), sem tocar o corpo do doente.
Rapidamente espalhou-se a sua fama e, em 1665, recebeu ordem do tribunal episcopal para parar com as curas, o que Greatrakes ignorou. Tinha a seu favor a classe a que pertencia (era aristocrata), a sua modéstia e o fato de que não cobrava pelas curas que exercia.
Quando a peste devastou Londres, ele seguiu para a Inglaterra, ficando lá durante cinco meses e se destacando no combate à epidemia o que impressionou vários membros da Royal Society.

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