JOHN
ELLIOTSON (1791 - 1868)
Brilhante médico
inglês nascido em Southwark, Londres, palestrante e professor de Medicina, um dos
pioneiros na argumentação de leituras relativas à clínica como método de
ensinar medicina e a defender a hipnose como terapia, em uma época em que não
existiam o éter nem o clorofórmio. Depois de graduar-se em medicina na
Universidade de Edinburgh, continuou seus estudos no continente e em Cambridge
e no Sir Guy's Hospital. Na vida acadêmica foi Professor de Medicina na
Universidade de Londres e também foi nomeado Presidente da Royal Medical and
Surgical Society e foi um dos primeiros professores em Londres a enfatizar
aulas práticas de clínica e um dos primeiros médicos britânicos a fazer uso do
estetoscópio, introduzindo-o na Inglaterra, juntamente com os métodos de se examinar
o coração e os pulmões da forma que são utilizados até hoje. Fundou (1849) o University
College Hospital, em Londres, onde se empregavam as práticas mesméricas,
derivado do nome do médico austríaco Franz
Anton Mesmer, considerado o precursor do hipnotismo e o fundador do Mesmerismo.
Na segunda metade do século XIX houve uma grande difusão do hipnotismo mesmérico.
Em seguida surgiram outras instituições semelhantes, em Edimburgo, Dublin e Exeter.
Mais conhecido pelo fato de ter lançado o primeiro periódico a tratar do
hipnotismo, a revista The Zoist, publicação trimestral durante treze anos
(1843-1855), com artigos criados por ele, James
Esdalie e muitos outros médicos brilhantes da época, especialmente centenas
de relatos dos excelentes resultados dos tratamentos com hipnose. Sua
especialidade era no campo da hipnose infantil, e trabalhou com muitas crianças
e com muitas doenças infantis, tais como insanidades, tiques e outras
enfermidades. Morreu em Londres após uma longa doença, na casa de seu amigo, o
Dr. Symes. Foi médico de Dickens e Thackeray e escreveu Pendennis, dedicado a ambos. Particularmente
nunca deixou de acreditar na clarividência e outros fenômenos místicos.
(grifos
originais)
JORNAL
VORTICE ANO II, n.º 04, setembro/2009
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