O QUE
CONCORRE PARA UMA BOA OU MÁ RELAÇÃO FLUÍDICA ENTRE MAGNETIZADOR E MAGNETIZADO?
Para
pessoas que já se acostumaram com os termos e usos do Magnetismo, a questão da
simpatia ou da antipatia fluídica é facilmente entendida, mas como nem todos
temos afinidade com a terminologia atualmente em uso, preciso reportar-me a
esse detalhe.
A simpatia
fluídica entre duas pessoas se dá quando ambas, mesmo sem se conhecerem ou
sequer jamais terem se cruzado na vida, sentem afinidade entre si, não
importando sexo, idade, cor ou crenças.
Já a
antipatia é algo que se sente e se percebe entre seres que até podem se
conhecer e terem relações próximas ou íntimas, mas sobre as quais parece
vigorar uma forte necessidade de distanciamento.
A questão
387 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, nos arremete a um fato
considerável; questionou ele: A simpatia tem sempre por princípio um anterior
conhecimento?
Os espíritos responderam : “Não. Dois espíritos, que se ligam bem naturalmente se procuram um ao
outro, sem que se tenham conhecido como homens”.
Significa
dizer que existem causas que não estão presas a um conhecimento prévio de um
pelo outro. E isso também se faz sentir no caso das antipatias, pois na questão
390 do mesmo livro ele pergunta:
A antipatia
instintiva (entre dois seres) é sempre sinal de natureza má?
Eis a
resposta: “De não simpatizarem um com o outro, não se segue que dois Espíritos
sejam necessariamente maus.
A
antipatia, entre eles, pode derivar de diversidade no modo de pensar. À
proporção irá desaparecendo e a antipatia deixará de existir”.
Daí fica
perceptível de que “o Pensar” deve gerar “campos” onde se estabelecem
dificuldades de relacionamento. Como essas antipatias, em muitos casos,
independem de uma aproximação ou constância nos relacionamentos (portanto eles
podem se identificar antipáticos mesmo sem se falarem e/ou expressarem seus
pensamentos), parece fácil deduzir-se que serão os campos energéticos,
magnéticos portanto, que se “reconhecerão” e, a partir daí, se refratarão, no
caso dos antipáticos, ou se atrairão, na situação dos simpáticos.
Tudo isso
parece ficar ainda mais evidente na questão 388:
Os
encontros, que costumam dar-se, de algumas pessoas e que comumente se atribuem
ao acaso, não serão efeito de uma certa
relação de simpatia?
E aqui está
uma das chaves do “mistério”: “entre os seres pensantes há ligação que ainda não
conheceis. O magnetismo é o piloto desta ciência, que mais tarde compreendereis
melhor”.
A falta que
o conhecimento do Magnetismo tem feito é algo profundamente inquietante. Pois
que as antipatias ou dificuldades que sentimos junto a certas pessoas, na
maioria das vezes creditamos apenas a processos reencarnatórios, sem nos darmos
contas de que existem discrepâncias muito relevantes entre os campos fluídicos
das criaturas; por efeito contrário se dão as simpatias.
Chegando ao
âmago da questão inicial, a maior dificuldade que existe entre magnetizadores e
magnetizados se dá, em primeiro plano, às frequências em que cada ser vibra; se estas são discordantes é de se esperar por
uma antipatia magnética; se são concordantes, logicamente tudo concorrerá para uma
boa relação fluídica.
Outro motivo
está em fatores como vontade e má-vontade; fé e repúdio; desejo de ajudar e
desejo de fugir.
Esses
fatores, bem se avalia, guardam referências entre os pares da relação.
Por fim,
urge saber o essencial: e como diminuir os inconvenientes das antipatias
magnéticas?
Além de uma
mente voltada ao bem, um desejo sincero de servir e ser servido e boas
referências ético-morais para se fazer as convergências no fator “pensamento”,
o uso de dispersivos gerais, em todos os níveis, atenuam sobremaneira esses
desconfortos, permitindo se produzam grandiosos resultados positivos.
JORNAL VÓRTICE Nº 51 AGOSTO 2012
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