O QUE FAZ
COM QUE UM TRATAMENTO MAGNÉTICO SEJA MAIS OU MENOS LONGO?
JACOB MELO
São vários
os fatores que podem levar um tratamento magnético a ser longo, inclusive o fator
parecer ser muito demorado.
No momento
atual um dos mais relevantes fatores é o desconhecimento, por parte de uma
enorme maioria de magnetizadores e passistas, da base científica que norteia
essa prática. Junto com isso vem o quase ponto zero em que se encontram as
pesquisas dessa ciência, apesar de ser muito bem percebida, na recente década,
a retomada do interesse por esse estudo. Hoje, graças ao empenho de alguns em
resgatar essa preciosa bênção que Deus entregou à Humanidade desde a sua criação,
percebe-se que o Brasil ensaia passos firmes no sentido de se aproveitar não
apenas o que existe de arquivos e pesquisas antigas, mas de também encetar
novas investigações, inclusive abordando doenças e problemáticas complexas,
como as doenças atribuídas ao sistema nervoso e outras tantas que vêm surgindo
e poucas respostas têm obtido da chamada ciência oficial.
No contexto
da base Espírita, Allan Kardec e os Espíritos já disseram que sendo os fluidos
espirituais mais sutis que os humanos, aqueles costumam produzir reações mais
imediatas do que as decorrentes do magnetismo humano.
Mas,
falando diretamente do que se percebe na terapia em geral, há um certo excesso
tanto na expectativa do surgimento de novas “fontes milagrosas”, como também no
sentido de ser apresentado o Magnetismo como uma última oportunidade de
vitórias e isso gera ânsias descabidas e comparações apressadas.
Vejamos o
caso das depressões.
Costumeiramente,
quando uma depressão severa consegue ser debelada pelos esforços da medicina
psiquiátrica e psicológica, fazendo-se uso de medicamentos muitas vezes de
forte poder químico, em um período de 3 a 5 anos, comemora-se a vitória com
muito ênfase, já que essa doença, em tais casos, pode jamais ser vencida. Em situações
semelhantes, a adição nesses tratamentos de uma terapia magnética apropriada,
reduz em mais de 70% o tempo total de tratamento, com a verificação de um
índice de vitória plena em mais de 80% dos casos. Sendo assim, de onde surge a
sensação de que essa terapia seja mais demorada do que a convencional?
Simplesmente porque é costume se querer a instantaneidade das curas quando se faz
uso do magnetismo.
Com outras
doenças, como tumores em geral, descompensações endócrinas e dores, é comum se
perceber avanços muito significativos em tempos relativamente curtos.
O gargalo
das observações que apontam para o prolongamento das terapias surge quando a referência
se dirige a doenças que ainda estão sem pesquisas iniciadas ou concluídas, ou
pelo uso indevido de técnicas impróprias para cada caso. Do fasto do Magnetismo
ser uma realidade da própria Natureza, muita gente acha que basta passar ou
impor as mãos e tudo será magicamente resolvido. Ou acordamos para entender que
não é assim que funciona ou seguiremos sem obter os sucessos que todos sabemos
que virão, mas que continuam pedindo avanços e consciência.
Por fim, um
outro fator que não pode ser desconsiderado nessa análise é a participação do paciente.
Quando alguém precisa fazer uma preparação para uma cirurgia, se interna, passa
pelos procedimentos pertinentes e depois guarda o repouso e as dietas
recomendadas, ele se diz feliz quando, ao final de tudo, o resultado é positivo.
Mas quando um tratamento semelhante é ensejado apenas com o uso do magnetismo, costumamos
nos descuidar e até abusar do desrespeito às recomendações, comprometendo gravemente
todos os esforços empregados. E com essas terapias interrompidas, desarticuladas,
bloqueadas ou simplesmente descontinuadas, os pacientes, quando as concluem, se
é que conseguem isso, contabilizam o tempo total, sem anotar os descasos
pessoais que geraram todo retardo. Ao final de todo esse quadro, a
contabilidade da terapia fica grandemente alterada, onde o magnetismo em si pouco
tem de culpa.
Jornal Vórtice ANO III, n.º 04,
setembro/2010
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