QUAL A INFLUÊNCIA DOS VÍCIOS NOS RESULTADOS DO MAGNETISMO?
JACOB MELO responde
Coisa boa é
quando podemos ser exatos como a operação 2 + 2 = 4. Lamentavelmente, nem tudo
é assim. A subjetividade e a existência de fatores que teimam
em não seguir
nossa lógica são,
por vezes, inquietantes
e intrigantes. Em Magnetismo parece que esta é a regra, ou seja,
inexiste regra absoluta, matematicamente pronta.
Respondendo
à questão proposta, o mais correto seria dizermos que os vícios, notadamente nos
magnetizadores, degeneram os
resultados, implicam negativamente no
processo e que,
por isso mesmo,
não deve ser
elemento comum na vida de quem pretende ser bom magnetizador.
Explicando
e justificando essa resposta, muitos são os motivos e razões, dos quais alguns
enumero rapidamente.
- como a
usinagem (transformação de energia fisio-biológica em fluido vital) se utiliza de elementos
orgânicos, se estes estão contaminados, o fluido vital daí resultante
consequentemente sai contaminado;
- parte
do que transmitimos
no passe magnético
pode ser traspassado
de forma praticamente direta e integral a quem o dirigimos; com isso
expomos o paciente a receber
os equívocos e
muitas consequências de
nossos maus hábitos;
- quase
sempre vícios denotam imperfeição em quem deles se utilizam e esta pede
corrigendas e superações para que não seja transmitida ou pelo exemplo ou pelo
contágio;
- vícios
roubam vida e
quem quer doá-la
ou salvar a dos
outros não o faz melhor
consumindo-a de forma desequilibrada;
- as
qualidades radiantes dos
fluidos dependem diretamente
da qualidade orgânica do seu
doador e é quase sempre certo que pessoas viciosas trazem corpos
desarmonizados, fracos produtores de “radiância fluídica” portanto...
Disso tudo,
podemos dizer que os vícios, dos mais simples aos mais graves e desgastantes, são
terríveis inimigos dos bons magnetizadores.
O que
intriga, entretanto, é que alguns casos parecem fugir à regra.
Quando
lidamos com os chamados curandeiros populares, aquelas criaturas simples que na
maioria das vezes residem em casas simples e afastadas e que costumam nada
cobrar por seus “serviços” de cura, dentre elas encontramos exemplares raros de
pessoas que fazem uso regular de alguns vícios e que, apesar disso, detêm um
poder magnético soberbo, imenso, super eficaz. De alguma forma, isso gera uma certa
contradição com o que acima coloquei.
Para
dirimir ou pelo menos tentar entender tudo isso, preciso é que observemos pelo
menos dois pontos: a força magnética em si e a conduta moral no todo. Muitos
curadores são portadores de um magnetismo (no sentido de poder magnético) acima
do normal, o que lhes dá uma força quase irresistível, podendo, por isso mesmo,
suplantar até essas questões que vimos analisando. Essas criaturas, fácil
perceber, produzem fluidos de exteriorização de alto vigor e penetrabilidade,
realizando coisas qualificadas como impossíveis. Creio que seus organismos conseguem
usinar os fluidos exteriorizáveis de um jeito muito peculiar, não se deixando envolver
pelos campos desarmônicos decorrentes dos vícios. Apesar de possível, a realidade
dos fatos nos leva a crer ser muito difícil se conseguir isso de forma genérica
e ordinária por todos ou por quem simplesmente o queira. O outro aspecto, o
moral, este parece ser bem determinante nesses casos também. Apesar dos vícios,
essas pessoas ordinariamente são simpáticas, pacificadoras e sempre recorrem às
orações e ao recolhimento para obterem seus melhores resultados. Os que
compartilham de suas vidas sempre depõem a favor de sua retidão e sua bondade
costumeiras. Muito provavelmente a moral dessas criaturas, ainda que envolvidas
em vícios comuns – se é que algum vício possa ser considerado como tal – é serena
e cheia de respaldo pelos feitos generosos de amor e bondade frequentes.
Um outro
lado da questão são os vícios nos pacientes.
Nesse
particular, não vejo como considerar um paciente ou assistido vicioso
conseguindo auferir grandes resultados com o Magnetismo, posto que o consumo de
vida em cima de desarmonias decorrentes de vícios é força contrária ao
benefício buscado.
Já conheci
portador de câncer de pulmão que queria se curar para poder voltar a fumar;
pessoa com cirrose hepática querendo continuar bebendo; dependentes químicos de
alto teor tóxico esperando melhorar para mergulhar mais profundamente no vício...
Mesmo pessoas que pararam definitivamente com os vícios que lhes consumiram os
corpos e as almas e que pretendem redimir todo comportamento equivocado, ainda
assim apresentam dificuldades enormes na busca do sucesso da terapia magnética.
Que esperar
de um vicioso que não quer abrir mão do que lhe contamina, lhe dizima a vida?
Assim é bem
visível que os vícios são péssimos companheiros de quem queira servir melhor e totalmente
dispensáveis para quem queira vencer suas mazelas.
Jornal Vórtice ANO
III, n.º 08, janeiro/2011
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