Seja Bem Vindo ao Estudo do Magnetismo

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

QUAL A INFLUÊNCIA DOS VÍCIOS NOS RESULTADOS DO MAGNETISMO?


QUAL A INFLUÊNCIA DOS VÍCIOS NOS RESULTADOS DO MAGNETISMO?
JACOB MELO responde

Coisa boa é quando podemos ser exatos como a operação 2 + 2 = 4. Lamentavelmente, nem tudo é assim. A subjetividade e a existência de fatores que  teimam  em  não  seguir  nossa  lógica  são,  por  vezes,  inquietantes  e intrigantes. Em Magnetismo parece que esta é a regra, ou seja, inexiste regra absoluta, matematicamente pronta.
Respondendo à questão proposta, o mais correto seria dizermos que os vícios, notadamente  nos  magnetizadores,  degeneram  os  resultados,  implicam negativamente  no  processo  e  que,  por  isso  mesmo,  não  deve  ser  elemento comum na vida de quem pretende ser bom magnetizador.
Explicando e justificando essa resposta, muitos são os motivos e razões, dos quais alguns enumero rapidamente.
- como a usinagem (transformação de energia fisio-biológica  em fluido vital) se utiliza de elementos orgânicos, se estes estão contaminados, o fluido vital daí resultante consequentemente sai contaminado;
-  parte  do  que  transmitimos  no  passe  magnético  pode  ser  traspassado  de forma praticamente direta e integral a quem o dirigimos; com isso expomos o paciente  a  receber  os  equívocos  e  muitas  consequências  de  nossos  maus hábitos;
- quase sempre vícios denotam imperfeição em quem deles se utilizam e esta pede corrigendas e superações para que não seja transmitida ou pelo exemplo ou pelo contágio;
-  vícios  roubam  vida  e  quem  quer  doá-la  ou salvar  a  dos  outros  não  o  faz melhor consumindo-a de forma desequilibrada;
-  as  qualidades  radiantes  dos  fluidos  dependem  diretamente  da  qualidade orgânica do seu doador e é quase sempre certo que pessoas viciosas trazem corpos desarmonizados, fracos produtores de “radiância fluídica” portanto...
Disso tudo, podemos dizer que os vícios, dos mais simples aos mais graves e desgastantes, são terríveis inimigos dos bons magnetizadores.
O que intriga, entretanto, é que alguns casos parecem fugir à regra.
Quando lidamos com os chamados curandeiros populares, aquelas criaturas simples que na maioria das vezes residem em casas simples e afastadas e que costumam nada cobrar por seus “serviços” de cura, dentre elas encontramos exemplares raros de pessoas que fazem uso regular de alguns vícios e que, apesar disso, detêm um poder magnético soberbo, imenso, super eficaz. De alguma forma, isso gera uma certa contradição com o que acima coloquei.
Para dirimir ou pelo menos tentar entender tudo isso, preciso é que observemos pelo menos dois pontos: a força magnética em si e a conduta moral no todo. Muitos curadores são portadores de um magnetismo (no sentido de poder magnético) acima do normal, o que lhes dá uma força quase irresistível, podendo, por isso mesmo, suplantar até essas questões que vimos analisando. Essas criaturas, fácil perceber, produzem fluidos de exteriorização de alto vigor e penetrabilidade, realizando coisas qualificadas como impossíveis. Creio que seus organismos conseguem usinar os fluidos exteriorizáveis de um jeito muito peculiar, não se deixando envolver pelos campos desarmônicos decorrentes dos vícios. Apesar de possível, a realidade dos fatos nos leva a crer ser muito difícil se conseguir isso de forma genérica e ordinária por todos ou por quem simplesmente o queira. O outro aspecto, o moral, este parece ser bem determinante nesses casos também. Apesar dos vícios, essas pessoas ordinariamente são simpáticas, pacificadoras e sempre recorrem às orações e ao recolhimento para obterem seus melhores resultados. Os que compartilham de suas vidas sempre depõem a favor de sua retidão e sua bondade costumeiras. Muito provavelmente a moral dessas criaturas, ainda que envolvidas em vícios comuns – se é que algum vício possa ser considerado como tal – é serena e cheia de respaldo pelos feitos generosos de amor e bondade frequentes.
Um outro lado da questão são os vícios nos pacientes.
Nesse particular, não vejo como considerar um paciente ou assistido vicioso conseguindo auferir grandes resultados com o Magnetismo, posto que o consumo de vida em cima de desarmonias decorrentes de vícios é força contrária ao benefício buscado.
Já conheci portador de câncer de pulmão que queria se curar para poder voltar a fumar; pessoa com cirrose hepática querendo continuar bebendo; dependentes químicos de alto teor tóxico esperando melhorar para mergulhar mais profundamente no vício... Mesmo pessoas que pararam definitivamente com os vícios que lhes consumiram os corpos e as almas e que pretendem redimir todo comportamento equivocado, ainda assim apresentam dificuldades enormes na busca do sucesso da terapia magnética.
Que esperar de um vicioso que não quer abrir mão do que lhe contamina, lhe dizima a vida?
Assim é bem visível que os vícios são péssimos companheiros de quem queira servir melhor e totalmente dispensáveis para quem queira vencer suas mazelas.
Jornal Vórtice  ANO III, n.º 08, janeiro/2011     

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