- Li seu livro “Cure-se e Cure
pelos Passes” – excelente por sinal.
No capítulo 20, p 202 (11ª
edição), você afirma que indivíduos que fazem uso de remédios controlados e os
que atuam sobre o sistema nervoso central não deveriam dar passes.
Recentemente sofri minha
primeira crise de epilepsia e talvez tenha que tomar remédio pelo resto de
minha vida.
Minha dúvida é simples, você
acha que sou um caso de restrição para ministrar passes?
Jacob Melo: Vou explicar o assunto em dois
pontos e deixar uma sugestão.
1- A verdade é a seguinte:
muitos componentes químicos dos medicamentos podem ser transitados (do
magnetizador para o paciente) através do magnetismo. Se esses componentes
implicarem incompatibilidade nos pacientes isso poderá gerar reações indevidas
ou inadequadas neles. Infelizmente não sabemos exatamente que componentes são
transitados, em que potenciais isso ocorre e em que situações isso é mais ou
menos verificável. Sendo assim, por medida de prudência, recomenda-se a abstenção
de se aplicar magnetismo quando se está ingerindo determinados remédios. Por
outro lado, para se fazer uma pesquisa real acerca dessa possibilidade não
haverá outro caminho que seja diferente do se permitir pessoas diversas,
ingerindo os mesmos medicamentos, fazerem passes em pacientes mais sensíveis –
já que estes dariam uma resposta mais clara dos efeitos. Lógico que, nesse
caso, o acompanhamento criterioso e bastante objetivo deverá ser uma constante,
pois se trata, literalmente, de uma abordagem técnico-científica.
2- A pessoa (magnetizadora)
que se encontre em alguns estados alterados -- orgânicos, psíquicos ou
emocionais -- está, só por isso, desaconselhada de aplicar passes, pois há uma
regra geral que diz que "só deve passar harmonia quem está harmonizado".
Isto posto, creio que em teu
caso seria possível sim aplicares passes, mas deverás ter toda atenção na
observação junto aos pacientes a fim de detectar qualquer anormalidade em suas
reações. Provavelmente não acontecerá nada de mal, todavia, manda o bom-senso
que cuidemos para não sermos traídos pelo descaso.
Sugestão- Pessoas que sofrem
de epilepsia, quando em tratamento por passes magnéticos, deve receber bastante
perpendiculares, tanto próximo como distanciando aos poucos, lembrando que os
perpendiculares, para serem bem eficientes, precisam igualmente envolver o
centro coronário (no alto da cabeça) como o esplênico (que repousa sobre o
baço, em um ângulo aproximado de 45º em relação aos frontais. Esses
perpendiculares devem ser feitos em velocidade rápida, pois são
dispersivos.
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