Respiração
diafragmática é ideal em momentos de estresse; aprenda a fazer.
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O diafragma
funciona como uma membrana fazendo com que o abdômen se expanda e se comprima
conforme a respiração ocorre. Na inspiração ele desce, expandindo o abdômen e
arrastando consigo a base do pulmão, o que aumenta seu volume interno e a
sucção do ar. Na expiração, o diafragma vai para cima, comprimindo os pulmões
e expulsando o ar.
Esse mecanismo
vai se perdendo com a vida sedentária, de modo que em muitas pessoas é como
se o diafragma não existisse mais, pois não faz mais esse trabalho. Resta
somente a respiração com a parte superior dos pulmões, o que a deixa mais
breve e rápida. A repercussão disso é uma menor oxigenação do organismo, bem
como o possível aumento de sintomas de ansiedade; uma vez que respirar de
maneira rápida causa mudanças fisiológicas, acelerando nosso batimento
cardíaco.
Respiração
diafragmática
A respiração
diafragmática ou respiração profunda é chamada assim porque expande o
diafragma e leva o ar rico em oxigênio até o abdômen. É através dessa técnica
que se consegue aumentar significantemente a capacidade volumétrica dos
pulmões em mais do dobro. Desse modo todo o corpo é mais oxigenado, inclusive
o cérebro.
A respiração
diafragmática pode ser utilizada por todos nos momentos de tensão e estresse.
É o primeiro passo para restabelecer o equilíbrio e também para o
relaxamento, desconstruindo o mecanismo de luta ou fuga causado pela
respiração torácica. Também é uma excelente ferramenta para quem tem
dificuldades para dormir e mesmo para eventos ligados à síndrome do pânico.
Respiração
diafragmática: como fazer
• Coloque-se de
forma confortável sentado ou deitado;
• Coloque a mão no abdômen (barriga) próxima ao umbigo;
• Feche os olhos e concentre-se em sua respiração;
• Inspire pelo nariz e encha os pulmões de ar, leve-o até o abdômen,
percebendo que ele se movimenta. Você pode imaginar que está enchendo uma
bexiga que está dentro de sua barriga. Ao inspirar conte até quatro
(mentalmente) para que o pulmão e o abdômen fiquem expandidos;
• Retenha o ar por dois tempos (conte até dois mentalmente), mantendo a
barriga e os pulmões cheios;
• Expire lentamente pela boca, contando até cinco, esvaziando completamente o
pulmão e o abdômen;
• Reinicie os movimentos após reter os pulmões vazios por dois tempos.
Procure efetuar
os movimentos respiratórios de tal forma que haja pouco movimento torácico (movimento
do peito) e mais movimentos abdominais (movimento de barriga).
Repita dez vezes a respiração ou pratique por aproximadamente três a cinco
minutos. Caso você sinta tontura ou veja “bolinhas” ao abrir os olhos, saiba
que isso é normal e vai desaparecer. Isso acontece, porque o cérebro recebe
mais oxigênio do que está acostumado, mas é interessante ir adaptando o ritmo
de forma que fique confortável e não gere sensação de náusea.
É importante que
você aprenda a fazer a respiração treinando-a pelo menos uma vez ao dia para
ir acostumando seu organismo e torná-la aos poucos mais automática.
Thaís Petroff
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