QUAIS OS
LIMITES QUE SE PODE ALCANÇAR ATRAVÉS DO MAGNETISMO?
JACOB MELO
Se eu fosse
dar uma resposta simples, rápida e curta seria: o infinito, em todos os
sentidos. Mas talvez alguns, lendo isso, categorizem tal afirmativa como
delírio, alucinação, “viagem”, exagero... Quiçá outros dirão não entender e
talvez um número reduzido compreendesse a real extensão do que proponho dizendo
isso.
Quem tenha
participado de algum dos meus mais recentes seminários ou cursos, já deve ter
me ouvido falar da lagartixa. Animal com feições pré-históricas e que se
alimenta basicamente de insetos, bichinho estranho do qual muita gente tem
verdadeiro pavor, ele serve de base para minha argumentação. Senão vejamos.
Uma
lagartixa, quando perde a cauda ou parte dela, tempos depois tem refeita essa
parte, naturalmente. A Natureza não lhe roubou a capacidade de autoregeneração
enquanto nós humanos apenas “a esquecemos” e o Magnetismo quiçá poderá trazer
de volta essa condição.
Outra
vertente interessante encontra-se no mundo dos habitantes das colméias. Quantos
mistérios existem ali! A longevidade ali não segue um padrão tal como nos
acostumamos com os padrões humanos. Vejamos isso:
Quando
sabemos que uma abelha operária vive em média 35 dias, um zangão vive quase
três vezes mais, enquanto uma rainha, de igual linhagem, chega a viver 7 anos,
logo devemos pensar que a Natureza provê mecanismos diferentes para prolongar a
longevidade das espécies.
Unindo
esses dois dados – o da lagartixa com o das abelhas – temos a concluir que se
até mesmo um membro pode ser refeito (lagartixa), pela própria Natureza, e a
vida pode ter parâmetros de longevidade totalmente diferentes (as abelhas), por
que não teríamos nós condições de repetir esses padrões de recomposição fisiológica
e prolongamento de vida?
Quando os
Espíritos afirmam que nos mundos elevados a “vida” é muito mais longa,
certamente nos indicam que em nosso processo progressivo nos aguardam descobertas
revolucionárias (no melhor sentido da palavra).
Tudo isso
nos leva a refletir e concluir que estamos muito acanhados ainda ante nossas
reais possibilidades de ação. E o terreno não é outro senão o do magnetismo,
terreno fértil e abençoado onde repousam possibilidades profundas, apenas
aguardando nossa disposição de estudar, pesquisar, aprender e aplicar.
Nem sei se
ficou claro o ponto que quis deixar como destaque e analogia, mas se os animais
podem e conseguem padrões diferenciados, e eles são vida em realidade, nós
também podemos. Só que não conseguiremos nada disso ficando a espera do acaso.
O
Magnetismo é ciência tão avançada que em O Livro dos Espíritos, respondendo a Kardec
sobre os relacionamentos humanos, os Espíritos disseram, na questão 388, que
aspectos dessa ciência ainda são desconhecidos e que um dia o serão melhor.
Ou seja,
para um homem como Allan Kardec, que estudava, sabia e praticava o Magnetismo
há mais de 35 anos, os Espíritos disseram que tem coisas dessa ciência que nem
ele sabia, imaginem tudo o que temos ainda que desvendar!!!
O
Magnetismo pode muito sim, pode tudo, e nós, os magnetizadores de hoje e de amanhã,
ainda poderemos e iremos muito longe, onde grandiosas possibilidades nos
aguardam.
Como??? Com
vontade ativa, perseverança e estudo... E estudar significa ler, escrever,
pesquisar, anotar, observar, experimentar, repetir, confiar, aprender com erros
e acertos e nunca desistir nem abrir mão das responsabilidades intrínsecas que
todos devemos ter quando a proposta é de avanços, com alegria e gratidão a Deus
pelas vitórias.
O
Magnetismo conta conosco. Vamos???!!!
Jornal
Vórtice ANO III, n.º 06 Aracaju,
novembro/2010
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