Jacob, o que você me diz sobre o passe numa cabine com vários passistas aplicando fluidos de uma só vez num mesmo paciente?
Resposta: Essa questão é muito corriqueira, apesar disso, as pessoas ou Casas envolvidas costumam trazer respostas simplesmente no “é porque é”. O Magnetismo clássico nos ensina que a primeira regra fundamental a ser observada na aplicação de um passe é que seja estabelecida a “relação magnética” entre o magnetizador e o paciente. Na falta ou impossibilidade do paciente, a responsabilidade se concentra toda no passista – por exemplo, no caso de um paciente em coma.Supondo-se que numa cabine de passes o paciente esteja na plenitude de sua consciência, ele deveria estabelecer essa relação magnética, ou fluídica, com o passista. Mas, se são vários passistas atuando de uma só vez e ao mesmo tempo, como resolver o impasse? Só há um meio seguro: um passista faz a aplicação enquanto os outros ficam apenas no chamado apoio. Com isso, as convergências ou emissões fluídicas dos demais passistas seriam “captadas” pelo passista que está agindo diretamente sobre o paciente e este, com a relação magnética estabelecida, transmitiria apenas o que seria necessário, útil ou conveniente.Apesar de muitas Casas agirem diferentemente disso e permitirem que os pacientes se imaginem recebendo um passe mais possante -- já que estariam contando com a “força” de mais magnetizadores --, se se fizer uma análise mais apurada dos feed-backs, rápida e facilmente se observará que será sempre mais prudente ter-se boas e bem fundamentadas razões para se fazer o bem que se deseja do que se limitar ao achismo.
Por fim, imaginemos um paciente em depressão ou em fadiga fluídica, típicos casos de pacientes que “não devem” receber concentrados fluídicos diretamente; pois bem, imaginemo-los recebendo um passe desse tipo. O que ocorrerá? Seguramente a probabilidade dele piorar ficará imensamente aumentada. Isto nos diz que melhor do que boa vontade é estudar, saber, ter consciência e não pensar que pelo fato de não se ter a intenção de fazer errado se chegará, inevitavelmente, ao correto.